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Hino do Esquadrão agora ganha versão rock and roll

Notícia
Historico
Publicada em 3 de dezembro de 2011 às 23:38 por Da Redação

Uma guitarra, um baixo e uma bateria. A formação básica de uma banda, que dá nova vida a uma música que mexe com o coração de milhões de pessoas: repaginado em ritmo de rock and roll, o hino do Bahia ganha força. A versão é do cantor Bruno Nunes, que colocou peso na letra composta por Adroaldo Ribeiro em 1946 (confira no vídeo ao lado a íntegra da nova versão do hino; se não abrir, clique aqui ).

– Acho que ficou bem legal, porque o hino do Bahia é um hino para o torcedor, e é um hino que tem uma coisa progressiva. Vai crescendo, crescendo, épica… O hino do Bahia é a cara do rock and roll! A gente está juntando a negritude baiana com a negritude afro-americana, afinal de contas, rock é música de negão – explicou Bruno.

É a cara do rock e de muitos outros estilos. Na guitarra baiana de Armandinho, o hino ganhou uma versão elétrica. Na voz dos cantores de axé, virou música de carnaval. Até o grupo de MPB dos anos 70 Doces Bárbaros (formado por Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gal Costa) se renderam e regravaram a canção. E tem ainda a mais clássica das versões: a que vem das arquibancadas.

– O Bahia estava nessa luta para ficar na Primeira Divisão… Eu parei para escutar os hinos, aí falei “Pô, vou fazer uma versão rock roll para o Esquadrão, que é o Esquadrão de Aço. Vamos botar um pouco de metal no Esquadrão de Aço”. Tudo a ver – disse o vocalista.

No entanto, a banda que gravou o hino não tem a formação do grupo original de Bruno Neves. Um dos músicos teve de ser substituído por motivo de força maior: Keko Pires é torcedor do Vitória.

– A gente ficou com medo de ficar uma música “asséptica”. Preferimos não chama-lo para evitar constrangimentos. Acho que ele sabe disso… – contou Bruno.

O dono da ideia nunca foi ao estádio de Pituaçu, mas pretende estrear no estádio neste domingo, quando o Bahia enfrenta o Ceará. Será uma boa oportunidade para testar a popularidade do rock tricolor.

– Depois que a Fonte Nova desabou, não fui mais a estádios. Mas vou neste domingo e espero que o pessoal se amarre na música – concluiu.

Globoesporte.com

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