Autor da versão instrumental mais popular do hino do Bahia, o guitarrista Armandinho Macêdo falou sobre sua relação com a trilha sonora tricolor num discurso emocionado. Está na imperdível coluna desta sexta do jornalista Flávio Novaes, do jornal Correio.
“As pessoas tem que entender que o hino do Bahia transcende a paixão pelo clube. O refrão é da Bahia. É o espírito baiano que está ali”, disse, ao justificar o motivo de tocar a música oficial do tricolor nos carnavais e shows desde a década de 1970.
“Desde que eu me entendo por gente, ouço na rua. Meu pai tocava. Meu pai era Bahia, mas não é por isso que o toco não”, disse, se referindo ao pai, Osmar Macêdo, o inventor do trio-elétrico, criação que este ano completa 60 carnavais. “Quando o trio era só instrumental, ela era a música mais forte, comunicativa. Na hora do refrão, era aquele mundo cantando.. era a mais contagiante. Minha história com o hino do Bahia é assim”, resumiu.
Armandinho ainda falou da rejeição da minoria, os rubro-negros. “Perdeu muito a esportiva, perderam a forma de encarar a festa. Alguns poucos reclamam. Mas além de ser Bahia, eu toco pela música em si, pelo apelo popular. É boa de tocar, tem uma vibração boa”, disse.
No último Festival de Verão, Armandinho levou o público ao delírio ao executar o hino do esquadrão no show da banda Jammil. A música é uma composição de Adroaldo Ribeiro Costa, com arranjos de Agenor Gomes.
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