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Ida do Bahia divide opiniões em Feira de Santana

Notícia
Historico
Publicada em 14 de fevereiro de 2008 às 12:47 por Da Redação

De Alean Rodrigues, no jornal A Tarde desta quinta-feira:

“A decisão de mudar o mando de campo do Bahia no Campeonato Baiano para o Estádio Alberto Oliveira, o Jóia da Princesa, em Feira de Santana (a 109 km da Salvador), está dividindo opiniões entre as torcidas e dirigentes dos times locais. De um lado estão os torcedores do Fluminense, satisfeitos com a mudança uma vez que a equipe jogará mais em casa e, do outro, a torcida do Feirense, que teve a maioria dos confrontos atlerados para o sábado.

Dílson Gamela, presidente do do caçula do Estadual, alega que a situação vai terminar comprometendo em cerca de 50% a renda do time. “Não estamos ganhando nada com esta mudança, apenas tendo prejuízo, mas aceitamos porque o pedido foi feito por um amigo pessoal, que é o presidente da federação Ednaldo Rodrigues, além de estar ajudando os ambulantes que vão aumentar a sua renda”, frisou.

Para o diretor do Fluminense, Elmano Portugal, a mudança é viável porque ajudará o futebol local, dando um incentivo aos times da casa. “Com o Bahia jogando aqui, além de aumentar a arrecadação para o município, coloca a cidade em evidência já que os times locais ficam motivados e vão melhorar cada vez mais o seu futebol”, acredita.

O torcedor do Feirense Divaldo Fernandes acha que a vinda dos jogos do Bahia para a cidade vai abrilhantar ainda mais o Campeonato Baiano e servirá para a torcida feirense poder prestigiar o time da capital, já que muitas vezes ela não tem condições financeiras de ir até Salvador. A única coisa que pede é que as torcidas tenham paz, pois recorda de um duelo ocorrido na década de 1980, quando houve uma briga generalizada e a policia teve muito trabalho para conter os ânimos.

“Esta briga ficou marcada em minha memória porque envolveu mais de cem pessoas, que graças a Deus não possuíam armas naquele tempo, mas foi um corre-corre danado aqui no estádio”, lembra Fernandes.

UNIÃO – Já Raimundo Pinheiro,, torcedor do Fluminense, diz que está feliz com a mudança já que mesmo jogando sem o mando de campo, o Touro do Sertão sempre estará em casa e a torcida pode prestigiar os jogos, dando maior motivação ao time. Ele espera que a união chegue tanto no campo como na torcida e que nenhum incidente aconteça: “Queria pedir aos colegas de torcida que não venham para o estádio pensando em brigar e, sim, fazer bonito para abrilhantar cada vez mais o futebol baiano”.

O torcedor do Bahia José Felipe Santiago diz que a presença do tricolor na cidade fará com que Feira de Santana tenha um destaque maior na mídia, principalmente nacional, além de trazer uma felicidade a mais para os torcedores que não podiam viajar para prestigiar o time.

Já segundo a vendedora ambulante e torcedora do Feirense Joicelene Borges, a chance é única, já que além de poder assistir de perto aos clássicos do Tricolor de Aço, poderá aumentar a renda da família, pois comercializa pastéis em frente ao estádio. “Atualmente, vendo apenas nos finais de semana. Agora, quase todos os dias vou ter a oportunidade de vender os pasteis, porque com os jogos do Bahia teremos um lucro a mais”, destacou.

Gramado é preocupação

O Estádio Alberto Oliveira já está todo organizado em relação a sua estrutura física para receber os jogos do Bahia. Após uma vistoria da CBF, a capacidade caiu para 16.274 torcedores.

Uma reforma geral, principalmente na parte das estruturas das arquibancadas, foi realizada no local que foi reaberto há cerca de um mês. O estádio recebeu também uma pintura geral, além de ter recuperada toda a parte elétrica e hidráulica.

De acordo com o administrador da praça esportiva, José Fernandes, o estádio ainda está passando por um tratamento no gramado, embora isso não lhe comprometa. “Todo o gramado passou por um nivelamento, mas nada que possa prejudicar o andamento dos jogos”, garantiu.

A única preocupação é devido ao grande volume de partidas, quase seis por semana: “Teremos jogos no meio de semana, além de quase todo sábado e domingo e, por isto, não podemos dar a devida manutenção do gramado, pois com ele molhado prejudica o jogador, que fica mais pesado e agride muito mais o campo”.

Para receber o público, o estádio dispõe de sete portões, sendo um destinado à imprensa e convidados; seis bares que comercializam cerveja, água e refrigerante, além de salgadinhos e doces; 16 banheiros; cinco vestiários, sendo quatro para times profissionais e amadores e um para árbitros; uma enfermaria, que segundo o administrador está totalmente equipada, 16 cabines para profissionais de imprensa, sendo oito para rádio, quatro para televisão e duas para jornal, além de uma destinada ao placar eletrônico que deverá estar funcionando até junho.

“Estamos totalmente preparados para grandes clássicos. Temos 452 cadeiras cativas, além de saídas de emergência em todo o redor do campo. Para dar melhorar o acesso da Polícia Militar, abrimos mais dois portões de acesso ao campo. Os torcedores podem vir tranqüilos para o Jóia da Princesa que terão conforto e segurança para todos”, frisou José Fernandes.

COMO CHEGAR – Para os torcedores que vêm de Salvador, o melhor acesso ao estádio é vindo pala BR-324. Logo na entrada da cidade, deve-se pegar a direita no anel de contorno seguindo até o cruzamento do bairro Sobradinho. Lá, o torcedor dirige-se à esquerda, tendo acesso à Avenida Andaraí, e depois entra à esquerda no cruzamento com a Rua Paulo Afonso que dará acesso ao Alberto Oliveira.

Petrônio havia prometido não sair de Camaça

De Nelson Barros Neto

Estava escrito nas estrelas que não daria certo. Mesmo assim, a diretoria tricolor bateu o pé, fez ouvido de mercador e decidiu substituir a interditada Fonte Nova pelo Armando Oliveira, em Camaçari. Mas, de campeão de público e renda do último Campeonato Brasileiro, o Bahia teve média de 1.866 pagantes e R$ 11.168,95 de arrecadação líquida nos cinco jogos que mandou neste início de Estadual.

Bastante criticado em dezembro, o presidente Petrônio Barradas declarou, no dia 17: “A prefeitura está planejando toda uma reforma para nos abrigar e, na hora do filé, vamos deixar ela para trás? Eu não trabalho assim”. Na época, garantiu que só trocaria Camaçari por Pituaçu. “É a decisão mais sensata”, disse”.

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