O próximo Campeonato Baiano ganhou mais uma atração nesta semana. Douglas, para muitos o melhor jogador na história a vestir o manto azul, vermelho e branco, será o técnico do Camaçariense no Estadual. Ele observa seus futuros comandados logo mais, quando os vermelhos enfrentam o Vitória em amistoso preparatório, no Barradão. Sobre o assunto, leia reportagem de José Castro na edição da última sexta-feira do jornal A Tarde:
“Houve um período da década de 70 em que sinônimo de vitória no Bahia se escrevia com sete letras: Douglas. Foi com ele, vestido em sua camisa 8, que o tricolor ergueu o caneco em sete anos seguidos de 73 a 79. Lenda.
A pergunta que não quer calar: que ventos o trazem de Barretos (SP) de volta ao Estado que o consagrou. Nunca quis ser treinador de times porque não concordo com este sistema que está aí. O diretor que contrata nunca erra, só sobra para o treinador ou jogador.
Até que um dia o ex-companheiro de Bahia, o ex-zagueiro Sapatão o convidou para voltar ao Estado. Vou tentar fazer do time a terceira ou quarta força do futebol baiano para que Bahia e Vitória possam ter adversários mais bem treinados para que possam medir força, explicou.
Modesto, o ex-ponta-de-lança não lembra quantas vezes marcou pelo tricolor. Uns dizem que foi 333, outros que foi 318, põe 310 aí. Santista de nascimento, foi lá mesmo, no Peixe, que se iniciou no profissional, ficando na ingrata função de reserva de Pelé. Ali eu marquei 111 gols, pontua.
Aos 56 anos, dá para perceber seu estilo sutil de jogar. Deu traço em gente e uma deixada de bola que botou muito menino de boca aberta. Se o Bahia precisar de um ponta-de-lança, eu tô aí, brincou”.
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