Ídolo quer voltar e insiste: “lá dentro, resolvo”

Maior artilheiro do Bahia no século 21, Nonato é o personagem desta sexta na coluna do repórter Flávio Novaes, do jornal Correio. O jogador mora em Goiânia e está desempregado depois de uma passagem pelo Corinthians de Caicó-RN, de onde foi dispensado após suposta farra.

“Todo Duro” declara seu amor ao Tricolor, fala da fama de boêmio, dos amigos que fez no Bahia, das confusões e polêmicas nas quais se meteu, da vontade de encerrar vestindo a camisa com a qual mais brilhou e insiste em uma máxima – “lá dentro eu resolvo.”

E resolve mesmo. Só pelo Bahia, foram 125 gols em duas passagens – 2000 a 2004 e 2007. A seguir, as principais declarações do sétimo maior artilheiro da história tricolor.

Amadurecimento

“Com 30 anos e três filhos, a gente repensa, tem uma visão diferente da vida”.

Boemia

“Sei que tenho fama de boêmio, mas aumentam muito.Tô acostumado com isso, sou muito sincero e dentro de campo eu resolvo”

Confusões

“Rapaz, foram tantas… As pessoas se aproximam quando a gente começa a ter fama. Se eu tivesse

sido mais profissional, estaria aí no Bahia até hoje, porque lá dentro eu resolvo”

Declaração

“Adoro Salvador. O Bahia é o clube do meu coração, fiquei torcendo aqui contra o Atlético Goianiense, rapaz…”

Amigos de Bahia

“Lembro de duas pessoas com carinho. Todo mundo dizia que ele era chato, mas aprendi muito com o professor Evaristo. O outro é Preto, tenho o telefone dele até hoje e de vez em quando a gente se fala. Tenho muita consideração e respeito por ele”

Arrependimento

“Sempre joguei com amor aí. Bate um arrependimento, se eu fosse mais comprometido… fora de campo, porque lá dentro eu resolvo”

Final da carreira

“Queria encerrar a carreira aí, mas não voltar no finalzinho, já sem perna, quero ainda antes, porque ainda tenho muito gol pra fazer.Um dia vai dar certo”.