De Herbem Gramacho, no jornal A Tarde desta sexta-feira:
“O que você faria se tivesse uma despesa mensal de R$ 200 mil com pagamento de folha salarial (só dos atletas) e soubesse que perdeu uma constante fonte de receita pelos próximos dois meses? Esta é a situação do Bahia no momento.
Como término do Campeonato Baiano, o cofre tricolor míngua ainda mais. O time só volta a atuar no dia 8 de julho, quando estréia na Série C, contra o Confiança, em Aracaju. Perde a verba das trocas de vale-shows e dos possíveis jogos de grande público na Fonte Nova, como Ba-Vi ou partidas eliminatórias da Copa do Brasil.
Para se ter uma idéia, os 14 jogos do Bahia na Fonte Nova, pelo Estadual, geraram uma renda bruta de R$ 1.512.502,50. Descontadas todas as despesas, entraram na conta do clube R$ 813.400,38 (equivalente a 53,77% do total).
Isso em 115 dias de competição. E sem contar os R$ 641.342,50 da renda bruta referente às três partidas pela Copa do Brasil. Mas agora a realidade é outra. Serão 60 dias sem sonhar com o cofre cheio.
Em casos assim, a primeira saída, normalmente, é reduzir custos. No Bahia, não será diferente. A famosa lista de dispensas tomou conta do Fazendão. Quem não convenceu durante o Estadual, pode procurar emprego em outra praça. Com as dispensas, o clube vai reduzir cerca de R$ 70 mil da folha salarial.
Já temos uma base. Agora, vamos precisar ter muita criatividade, fala o novo diretor de futebol Ruy Accioly, sobre os dias de vacas magras que estão por vir”.
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