Criticado após a derrota para o Cruzeiro, em Sete Lagoas, o atacante Júnior participou da entrevista coletiva desta terça-feira, no Fazendão –de olho na partida de domingo, frente ao Coritiba, em Pituaçu. Após participar do treino regenerativo no CT, ele comentou o assunto.
Eu acredito que eu coloco a pressão em mim mesmo. Sou jogador que sempre gostou de fazer gols, acho que é importante, é essencial para um atacante, fazer gol, se sentir bem. Se os gols não tão saindo, com certeza estou incomodado, mas minha equipe no momento está jogando bem, estamos crescendo bastante a cada partida, e isso me dá uma certa confiança, entendendo de que o que estou fazendo dentro de campo está sendo produtivo.
O professor também tá contente com minhas atuações. Uma partida são 90 minutos e, nesse tempo, existe um balanço muito bom. Claro, que tá faltando um pouquinho mais de sorte para saírem os gols, mas o grupo tá focado, evoluindo, e fica contente com o reconhecimento mesmo perdendo. Faz com que a gente, no dia seguinte, já pense na proxima partida.
Ao ser questionado sobre o retorno de Souza, ex-titular do setor, ausente das últimas cinco rodadas devido a uma contusão, Júnior ainda citou o colega de posição Reinaldo, desembarcando do Figueirense, cuja contratação será oficializada até quinta.
Me motiva mais, com certeza, porque não existe titular garantido aqui no Bahia. Claro que é uma disputa, quem estiver melhor vai jogar. Agora há pouco, conversei com Reinaldo ali em cima, e ele é um cara que, poxa, tem historia né, um excelente atacante. Espero que ele venha também para ajudar, então vai jogar quem estiver melhor. Estou aqui pra lutar pela posição.
Em seguida, o centrovante –ex-Vitória-BA– concluiu:
Vestir essa camisa é uma responsabilidade enorme, e tentar convencer a torcida que estou aqui é bastante difícil, mas encaro como um grande desafio pra mim. Claro que dá ansiedade, mas dá uma felicidade enorme a torcida estar comparecendo em peso e apoiando o tempo todo.
“A partir do momento em que ganhar uma partida dentro de casa, acho que as coisas vão mudar, vão parar essas historinhas da imprensa aí de falar isso (jejum em Pituaçu), mas o campeonato é muito dificil, disputado. Você vê que é mais difícil se jogar fora do que em casa, e estamos jogando bem fora. Acredito que seja um detalhe mínimo para a gente acertar aqui.
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