Após perder em casa para o Figueirense, então lanterna da competição, e de empatar com o Vasco, um dos últimos colocados na tabela, o Colorado se arma para evitar surpresas.
A desconfiança em relação ao time é grande. A explicação está no meio-campo. Mesmo atuando em casa e precisando do triunfo, o técnico Celso Roth preferiu escalar três volantes no setor. No entanto, jogadores e técnico se apressam em afirmar que o time será ofensivo.
E o primeiro ponto lembrado é o posicionamento de Claiton: o jogador será um meia, e não um volante. O curinga do Inter já jogou em todas as posições, até mesmo zagueiro. Agora ele terá liberdade para conduzir a bola e ser presença freqüente no ataque.
Apesar de confiar neste esquema, o próprio treinador sabe que a equipe vai perder criatividade: “Não dá para esperar do Claiton um passe surpreendente como o do Carlos Miguel. Mas ele dá mais equilíbrio. O Miguel é mais técnico, o Claiton mais físico”.
Além disso, é visível no Beira-Rio a cautela com o adversário, seja ele o Bahia, o Real Madrid ou o Íbis. O exemplo da derrota para o Figueirense ainda está vivo no estádio. O volante Alexandre admite que a escalação dá a impressão de um time “retrancado”. A preocupação em marcar gols existe, assim como a de não levá-los.
Ao final do treino desta terça, Claiton aproveitou para brincar com a situação e tentar quebrar o clima de desconfiança quanto ao desempenho do time: “São três volantes, mas são três craques, pô!”.
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