Intitulada “Continuísmo”, a matéria abaixo – do repórter Paulo Simões – se encontra na edição desta quinta-feira do jornal A Tarde:
“A conversa corria tranqüila. O presidente interino, Petrônio Barradas, falava sobre providências para enxugar as despesas do Bahia, rebaixado à Terceira Divisão.
O assunto passou a ser eleição do novo presidente. E a pergunta surgiu: Você aceitaria ser candidato? A resposta veio, seguida de uma gargalhada: Bem, o futuro a Deus pertence.
O nome de Petrônio Barradas já está sendo mencionado junto a de outros pretendentes ao cargo. Seria o indicado pelo conselheiro Paulo Maracajá, um dos homens mais poderosos do clube.
Caso seja confirmado na eleição que tem de acontecer, obrigatoriamente, até 31 de dezembro, polarizaria com o indicado pelo ex-presidente Marcelo Guimarães. Se não houver consenso.
Outros candidatos que estariam dispostos a comandar o clube nos próximos três anos, por enquanto, são o advogado Ademir Ismerim, os empresários Rui Cordeiro e Marcelo Gomes, e o jornalista Nestor Mendes Júnior.
Cabe a Petrônio Barradas comandar o processo eletivo, de acordo com o estatuto. O dirigente ainda não sabe quando vai publicar o edital convocando o conselho deliberativo para exercer o direito do voto.
Petrônio alega estar conversando com os principais baluartes do tricolor para escolha da data. Ao mesmo tempo tenta resolver problemas que não podem esperar. A rescisão de contratos de jogadores é um desses assuntos.
Mais adiante, Petrônio vai equacionar o enxugamento do quadro de funcionários. Do Bahia S/A e do Esporte Clube Bahia, na sede da Boca do Rio”.
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