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Irregular, Bahia empata e se complica na Copa BR

Notícia
Historico
Publicada em 8 de abril de 2009 às 22:36 por Da Redação

As falhas da defesa, os erros do técnico Gallo e a inoperância do ataque foram determinantes para que o Bahia empatasse em 2 a 2 com o Coritiba nesta quarta-feira, em Pituaçu – jogo de ida pela segunda fase da Copa do Brasil. O empate foi péssimo para as pretensões do Tricolor na competição.

Agora, para passar à terceira fase, o Bahia vai ter que vencer ou empatar por três gols ou mais com o mesmo adversário na partida de volta, em Curitiba, dia 15 de abril. Empates sem ou por um gol dão a vaga ao Coxa. Um novo 2 a 2 leva a disputa para os pênaltis.

O Tricolor foi muito bem no primeiro tempo. Saiu perdendo, com gol de Marcelinho Paraíba, mas virou em bicicleta espetacular de Evaldo e cabeçada de Leandro.

No segundo tempo, quando a expectativa era que o Bahia ampliasse a vantagem, o time caiu muito de rendimento. Tomou o gol de empate, feito por Márcio Gabriel, logo aos 40 segundos, e se desarrumou.

Após sofrer o gol, Gallo tirou Patrício, um dos melhores em campo, e matou a ofensividade do time pela direita.

O treinador ainda errou ao escalar como titular Léo Medeiros, visivelmente fora de forma, e teve que queimar uma substituição, ao tirar o meia no início do segundo tempo.

As apostas de Gallo na etapa final – Rogério, Helton Luiz e Paulo Roberto – não funcionaram, o Bahia não mostrou forças para reagir, o ataque mais uma vez passou em branco e a equipe saiu vaiada de campo – desfecho que já virou uma incômoda e irritante rotina em Pituaçu.

O Bahia volta a campo nesta sexta-feira, pelo Estadual – vai enfrentar o Madre de Deus, no Estádio Municipal de Madre de Deus.

O jogo – Valorizando a posse de bola e indo para cima do adversário, o Bahia era soberano no início do jogo. Só que os erros de passe dificultavam a criação de chances reais para balançar as redes.

No afã de tirar o zero do placar, o Tricolor se descuidava na retaguarda e deixava espaços para o Coxa contra-atacar. Tanto é que, apesar de acuado, foi do time paranaense a primeira chance de gol, num chute de Marcelinho Paraíba, na área, que passou a direita da meta de Marcelo, aos 18 minutos.

Aos 27, porém, o experiente Marcelinho não perdoou. Em mais uma falha de marcação do Bahia, o atacante recebeu livre na entrada da área e chutou com força, bonito, à meia altura. Indefensável. Coxa 1 a 0.

O gol mexeu positivamente com o Bahia, que não se abateu, continuou em cima e, utilizando muito bem as chamadas “bolas paradas”, virou o jogo em dois minutos.

Aos 35, escanteio foi cobrado, a bola sobrou no alto e o zagueiro Evaldo emendou de bicicleta. Golaço!

Aos 37, após novo escanteio, Leandro desviou de cabeça e decretou a virada, para delírio da galera na arquibancada.

Empolgado com a reação meteórica, o Bahia persistiu na pressão e por pouco não fez o terceiro, aos 38. Beto foi acionado na área e chutou forte, mas Vanderlei fez milagre.

O Coxa respondeu à altura, com Marco Aurélio acertando o travessão, aos 39 minutos, aproveitando mais uma vez os buracos na zaga do Esquadrão.

No segundo tempo, quando a expectativa era que o Bahia continuasse crescendo no jogo e ampliasse a vantagem, a zaga mais uma vez comprometeu. Marcelinho Paraíba fez o que quis, invadiu a área e bateu cruzado. Marcelo ficou plantado no gol e Márcio Gabriel deixou tudo igual, a menos de 40 segundos da etapa complementar.

A reação de Gallo ao empate foi alterar o Bahia. De uma só vez, duas substituições. Saíram Patrício e Léo Medeiros para as entradas de Helton Luiz e Rogério.

Mas o time não reagia, esbarrando na forte marcação do Coritiba. O time de Ivo Wortmann voltou para o segundo tempo pressionando a saída de bola tricolor, dificultando bastante as coisas para os donos da casa.

Com a saída do volante Elton, machucado, Gallo aproveitou para colocar o time todo à frente, promovendo a entrada do terceiro atacante – Paulo Roberto.

O Bahia se ressentia da ausência de seu principal jogador de meio de campo, Elton, e das jogadas ofensivas pela lateral-direita, que acabaram com a saída de Patrício. Mesmo sem muita inspiração e desarrumado taticamente, o Esquadrão ia tentando o terceiro gol, na base da raça.

Aos 19 minutos, Ananias fez cruzamento perfeito. Reinaldo se antecipou ao marcador e cabeceou com estilo. A bola balançou as redes, pelo lado de fora. Aos 27, Nen ajeitou de cabeça, Reinaldo tentou de carrinho na risca da pequena área, mas não conseguiu alcançar. Aos 36, Evaldo bateu falta, com força, mas Vanderlei segurou firme.

O Coxa só assustou aos 39, em chute de Ariel para grande defesa de Marcelo. O Bahia saiu de campo reclamando de dois pênaltis, aos 25, sobre Reinaldo, e aos 27, em Nen.

Bahia 2 x 2 Coritiba

Bahia: Marcelo, Patrício (Hélton Luiz), Evaldo, Nen e Rubens Cardoso; Leandro, Elton (Paulo Roberto), Léo Medeiros (Rogério) e Ananias; Beto e Reinaldo. Técnico: Alexandre Gallo

Coritiba: Vanderlei, Cleiton, Rodrigo Mancha e Felipe; Marcio Gabriel (Rodrigo), Pedro Ken, Renatinho (Ariel), William e Douglas Silva; Marcelinho Paraíba (Ramon) e Marcos Aurélio. Técnico: Ivo Wortmann

Data: 08/04/2009 (Quarta-feira)
Local: Estádio de Pituaçu
Público: 21.223 pagantes
Renda: R$ 434.130,00
Árbitro: Paulo Jorge Figueira (RN)
Auxiliares: Ubiratan Viana (RN) Cleriston Rios (SE)
Cartões amarelos: Léo Medeiros, Ananias (B) Marcos Aurélio, Pedro Ken, Rodrigo e Ariel (C)
Gols: Evaldo, aos 35min do primeiro tempo, Leandro, aos 37min do primeiro tempo, para o Bahia e Marcelinho, aos 27min do primeiro tempo, e Marcio Gabriel, no primeiro minuto do segundo tempo, para o Coritiba.

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