Irreverente, jogador diz que também “pára no ar”

Bastante bem humorado em sua apresentação, o atacante Viola já vestiu a camisa tricolor, elogiou a estrutura do clube e acertou as bases do contrato até dezembro. Comparado a atletas do passado, como Dario, Cláudio Adão e San Filippo, que chegaram no Bahia acima dos 35 anos de idade, ele afirmou que tem caracteristicas parecidas e até “pára no ar” como o beija-flor Dadá. Sua estréia será após o Carnaval, provavelmente no dia 13 de fevereiro, na Fonte Nova, contra o Atlético de Alagoinhas.

A exemplo do povo baiano, o reforço exibe irreverência, simpatia e alegria, apostando nessa semelhança para se dar bem no Fazendão. Confira um resumo da entrevista concedida pelo jogador na manhã desta sexta-feira:

Identificação

“Me identifico muito com o povo baiano e com o torcedor do Bahia. Pelo modo de ser, bem humorado, irreverente, sincero. Eu sou assim. Não nasci filho de baiano por acaso. Acho que isso vai facilitar muito o nosso relacionamento”.

A torcida do Bahia

“Sempre que joguei aqui, a média era de 40 a 70 mil pessoas. Espero que não seja diferente. Sei que o pessoal anda meio bronqueado com o time, mas quero ajudar a mudar isso. Com gols, vamos procurar passar uma tranqüilidade para o nosso torcedor e trazer ele de volta ao estádio. Já sofri muito com a torcida do Bahia como adversária. Agora quero canalizar toda essa força ao meu favor”.

Hélio e o elenco

“Ainda não tive a oportunidade de trabalhar com o professor Hélio, nem com os jogadores que aqui estão. Mas sei que o Bahia tem excelentes valores da divisão de base e alguns atletas de renome nacional, como o Fernandão, o Reginaldo, Dill e o Emerson. Quanto ao treinador, sei que ele é um excelente profissional e tenho certeza que vamos nos entender muito bem”.

Estréia

“Preciso no mínimo de uma semana para entrar em forma, isso porque vinha mantendo a parte física me exercitando individualmente na academia. Essa parte não é problema. O que pesa é a falta de ritmo. Mas, pode ter certeza, se dependesse de mim, eu já entraria em campo no Bavi de domingo”.

Provocações

“Acho que amadureci com o tempo e aprendi uma coisa. Só se deve falar daquilo que nós fazemos e nunca do que vamos fazer. Agora só prometo muita luta e empenho”.

Comemorações

“É a minha marca. Eu que difundi as coreografias no futebol brasileiro. Então, nunca vou abandoná-las. Tenho certeza que a torcida vai se divertir muito com elas. Tem surpresa guardada”.

Realização

“Sempre quis jogar no Nordeste. É uma região em que o povo é apaixonado por futebol acima da média. Isso fascina qualquer um. Quando surgiu essa oportunidade de vir aqui para o Bahia, o maior da região, não pensei nem uma vez. Recusei até uma proposta do futebol europeu”.

Casamento

“Não foi a primeira vez que mantive contato com o Bahia. Já estamos namorando há dois anos. Agora, graças a Deus, casamos. Que seja uma união duradoura e feliz”.

Imprensa

“Meu relacionamento com a imprensa é excelente. Com a imprensa séria, que fala a verdade. Infelizmente, como em todos os setores, há os maus jornalistas, que escrevem coisas falsas e acabam disseminando uma imagem das pessoas que não corresponde com a realidade”.

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