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Já cheios de problemas, cariocas ganham mais dois

Notícia
Historico
Publicada em 8 de setembro de 2012 às 13:40 por Da Redação

Além dos oito desfalques que já estavam confirmados no Vasco para o jogo contra o Bahia, neste domingo, no Rio, o último treino da equipe, na manhã deste sábado, trouxe dois novos problemas para o técnico Cristóvão Borges: o meia Carlos Alberto (que defendeu o Tricolor no Brasileiro passado) acabou vetado e o centroavante Alecsandro (artilheiro do time) virou dúvida.

O primeiro acusou dores no músculo posterior da coxa direita durante o rachão.

“Não chegou a ser um estiramento grande, mas achamos por bem tirá-lo agora. Ainda vamos fazer exame, o que deve acontecer na segunda-feira”, disse Albino Pinto, médico cruzmaltino.

Já Alecsandro, que saiu do recreativo mais cedo com uma bolsa de gelo no joelho direito, após uma dividida com o goleiro reserva Alessandro, parece com chances de atuar.

“Ele sofeu um trauma no joelho direito. Mas, examinando, não preocupa. Acredito que amanhã (domingo) tenha condição de jogo. Ainda sente um pouquinho de dor, mas foi só um susto”.

As ausências vascaínas já seriam o zagueiro Dedé, que está servindo a seleção brasileira; o zagueiro Rodolfo, os laterais Auremir e Thiago Feltri e o meia Felipe, por lesões; o lateral William Matheus (ex-Bahia) e o volante Wendel, suspensos; além do zagueiro Renato Silva, que segue com problemas burocráticos na transferência do seu ex-clube da China.

Dois dos destaques do clube, o lateral direito Fágner e o apoiador Diego Souza (que marcou contra a gente nos últimos dois encontros) foram vendidos para o exterior há mais de um mês.

Vindo de um empate com o Náutico, nos Aflitos, quarta-feira, a formação de São Januário ao menos ganhou o retorno do meia Juninho Pernambucano, que ficou fora no Recife.

ELOGIOS

O treinador Cristóvão elogiou o Esquadrão em entrevista coletiva nesta sexta:

“Na prática, isso (obrigação de ganhar) não se confirma. Tudo bem que é em casa, mas o campeonato ensina a cada rodada que é difícil demais e lhe dá exemplos. Fluminense abriu 2 a 0 sobre o Figueirense, mas não conseguiu segurar. O Flamengo perdeu para a Ponte no Rio. Podem não ser do mesmo nível, mas esses ensinamentos estão aí. Durante esse período no futebol, a gente aprende muito. Está todo mundo se corrigindo, basta ver a mudança nos resultados. O Bahia não era tão regular, e os últimos jogos foram excelentes. É uma equipe que se torna perigosa quando encaixa o contra-ataque e já tirou pontos de muitos fora de casa. Vamos controlar a ansiedade para jogarmos nosso futebol e confirmar na bola”.

Frente à Portuguesa, no último sábado, o Vasco vinha de cinco rodadas sem anotar os três pontos e até a situação de Cristóvão começava a se tornar delicada. O clube caiu para quarto lugar, mas soube driblar a falta de confiança para vencer por 2 a 0. A situação agora parece similar, embora, para o treinador, já haja o costume de estar contra a parede.

“Vivemos sob pressão o tempo todo e precisamos saber nos comportar diante disso. Tem de ter o controle e o equilíbrio para não deixar influenciar. Não muda muito de um jogo para o outro. Ter essas características facilita no momento de alta e de baixa. Contamos com uma equipe madura. Não nos expusemos para não darmos oportunidades à Portuguesa. Esperamos fazer isso de novo para não termos sustos”, falou o comandante.

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