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Já em Salvador, gringo ganha elogios rubro-negros

Notícia
Historico
Publicada em 26 de maio de 2009 às 23:28 por Da Redação

A mais nova e inesperada contratação do Bahia para a Série B já está em Salvador. O boliviano Jhesmani chegou por volta das 20h desta terça-feira na cidade e, mal desembarcou, partiu direto para os estúdios da rádio Transamérica, no bairro da Federação.

Lá, concedeu uma entrevista à equipe comandada pelo apresentador Marcos Pimenta. Porém, o que mais repercutiu na imprensa sobre o jovem meia nesta terça não foi a entrevista na rádio, mas sim declarações sobre ele no jornal Correio. Como o inusitado é o que marca, por enquanto, a vinda do atleta para o Bahia, o que surpreendeu foi de onde vieram os elogios ao jovem – da Toca do Leão.

“É Marcos no Palmeiras; Rogério Ceni no São Paulo e ele no Oriente Petrolero”, exagerou o atacante rubro-negro Itacaré, que jogou com Jhasmani no Oriente, mesmo clube que revelou Marcelo Moreno, boliviano com passagem por Canabrava. “É craque. Meia-esquerda, canhoto todo! Tava perdido na Bolívia”, completou. Itacaré disse ainda que o ex-companheiro esteve cotado para ir para a Ucrânia, chegou a viajar para acertar com o Dinamo de Kiev, mas o negócio acabou não saindo.

“Fiz 11 gols em 10 jogos. Uns oito com passes do moleque. Ele é rápido e habilidoso”, afirmou Itacaré, que descartou uma adaptação rápida do meia ao nosso futebol. “Não é fácil chegar em outro país e já sair jogando”.

Mais rasgação de seda

Outro que rasgou elogios a Jhasmani foi o auxiliar técnico do Vitória, Júlio Camargo. Ele era treinador da equipe júnior do Grêmio quando o boliviano passou por lá, integrando a equipe juvenil do clube gaúcho. “Aos 17 anos, batia bem na bola e tinha refino técnico. Foi muito bem conosco, mas terminou não acertando. Por um ano, ainda tentei trazê-lo da Bolívia”, afirmou.

Júlio questionou o estágio técnico atual do atleta, sugeriu a lentidão como deficiência, mas confessou que gostaria de contar com o futebol do meia. Abaixo, a declaração dele à reportagem do Correio:

“Não sei se ele teve uma linha de progressão como prometia, que era a de um grande jogador. Mas, se soubesse que ele estava disponível no mercado, teria pelo menos uma conversa com ele. É de refino, não de velocidade. Tem que ter alguém rápido do lado”.

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