A informação é do setorista Márcio Martins, da rádio FM 104, que disse ter se encontrado com o presidente Marcelo Guimarães nesta terça-feira. Com a saída de Vadão e sua comissão técnica, o que está praticamente certo, o primeiro nome da lista da diretoria tricolor seria o de Jair Picerni, atualmente no Guarani. Contudo, em telefonema direto da cidade de Vinhedo-SP, perto de Campinas, ele negou ter tido qualquer conversa com o clube.
O comandante bugrino afirmou que até agora só recebeu uma proposta oficial, oriunda do futebol português. “Tenho um compromisso com o Guarani para 2005. Já acertamos financeiramente e temos um projeto diferente para o ano que vem. De qualquer forma, pra mim é motivo de orgulho ser especulado pelo Bahia, tendo o trabalho reconhecido numa grande equipe do país. Nós aqui torcemos muito para o Bahia subir”, declarou.
Outro treinador sondado foi Geninho, desempregado desde que saiu do Vasco. Este, porém, deve ir para o Oriente Médio, já que teria recebido um convite milionário das Arábias e, assim, ficando inviável ao Esquadrão de Aço.
HISTÓRICO
Jair da Silva Picerni nasceu em São Paulo-SP, no dia 20 de outubro de 1945. Foi lateral-direito do Nacional-SP, Comercial-SP, Palmeiras e Guarani, mas só ganhou projeção com a camisa da Ponte Preta, onde foi vice-campeão paulista de 77. Começou a ser técnico em 1980, na Macaca, e passou por inúmeros times, principalmente paulistas. Treinou a Seleção Brasileira Olímpica (84) e conquistou a Copa União com o Sport Recife, em 87.
Voltou a ganhar projeção quando levou o então desconhecido São Caetano à final da Copa João Havelange (2000), ao lado de Adhemar, Claudecir, César, Silvio Luiz e Cia. Perdeu a decisão para o Vasco de Romário, mas seguiu brilhando no Azulão, indo parar na Libertadores. Na temporada passada, conduziu o Palmeiras de volta à elite numa campanha impecável, sendo dispensado do Palestra Itália no dia 22 de maio deste ano, em função da eliminação na Copa do Brasil para o Santo André.
No atual Brasileirão, rodou por Palmeiras (6 jogos), Atlético-MG (18) e Guarani (10), não conseguindo impedir o rebaixamento do último.
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