Após passar o treino da tarde desta terça-feira reunido com o gestor de futebol Paulo Angioni, enquanto os atletas trabalhavam em campo com as voltas do goleiro Marcelo Lomba e do lateral esquerdo Dodô, recuperados de contusão, o técnico Joel Santana deu longa entrevista coletiva no CT de olho na partida de domingo, contra o Fluminense, no estádio de Pituaçu.
Ouça a primeira parte do bate-papo:
“Primeiro, não vamos ficar fazendo muita promessa. Em futebol, a gente não faz promessa, o que nós temos é que trabalhar e procurar achar aquele time ideal pra disputar a competiçao”, iniciou.
“Estou estudando se vamos continuar com a maneira que nós estamos jogando ou não (dois meias de ligação). Isso vai ser decidido até sexta, com treinos táticos. Pena que perdemos o nosso zagueiro (Paulo Miranda, suspenso) e temos que solucionar a lateral esquerda, mas parece que o garoto vai jogar (Dodô) e vamos parar de improvisar”, continuou.
Ouça a segunda parte do bate-papo:
O treinador também falou sobre o recém-contratado Reis, além dos outros centroavantes que já estavam no elenco: Souza, Reinaldo e Júnior. “Estamos preparando ter uma marcação mais forte ainda, melhorar o sistema ofensivo e encontrar um matador”, prosseguiu.
A partir daí, mandou uma série de recados à Nação Tricolor.
“A torcida do Bahia carrega consigo uma coisa: fé. Eu não vim aqui vender palavra, eu vim vender trabalho, e nas vezes em que nós trabalhamos juntos, nós conseguimos. O ponto fundamental dessa minha volta foi o torcedor. Esse torcedor que vai pra dentro do campo, ele quer uma melhora da sua equipe, e com certeza, com a ajuda do torcedor, vamos melhorar, porque ele é a base de tudo que temos. É ele quem sofre, quem vai ao campo faça chuva ou faça sol, o torcedor do Bahia tem esse hábito, e tenho certeza que ele está com o mesmo otimismo que estou”.
Questionado se acreditava mesmo que o público voltará a encher Pituaçu, Joel declarou:
“Para nós melhorarmos, temos que melhorar juntos. Não adiantar um puxar pra cada lado, porque não é o momento. Estamos numa situação ruim? Estamos, mas ainda faltam 15 rodadas, faltam 45 pontos”.
“Nós vamos lutar até a morte, cara, isso você pode ter certeza. Esse clube foi feito assim e é assim, no campo da luta, da vontade, da fé. E nós estamos juntos. Ele não vai nos abandonar. Jamais abandonou, não vai ser agora qee essa torcida vai nos abandonar. É agora que nós vamos crescer, e vamos crescer junto com o torcedor, porque sem ele a gente não é nada”.
“Eu aqui, se for pra fazer um pedido, peço pra ele comparecer. Vamo jogar contra o atual campeão brasileiro. Eu sei o que eles querem, e o que eu quero também. Nós vamos tentar fazer o melhor, e vamos fazer o melhor”.
O comandante azul, vermelho e branco concluiu comentando a chegada do elenco depois da derrota para o Atlético-MG, quando entrou na zona de rebaixamento e teve protesto no aeroporto.
“Não foi a torcida, foi uma media dúzia pelo que tomei conhecimento, e a torcida do Bahia é uma Nação. Em vez de ir lá, vá nos incentivar domingo. Não precisa ir lá, que já estamos bastante chateados. Vocês não sabem a amargura que eu tô”.
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