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Joel lamenta STJD, atleta “acima do peso” e rodada

Notícia
Historico
Publicada em 8 de novembro de 2011 às 19:36 por Da Redação

O técnico Joel Santana aproveitou a primeira entrevista coletiva da semana do jogo contra o Atlético-GO, domingo, no Serra Dourada, para fazer algumas reclamações. Apesar disso, o clima foi de ótimo humor e ele chegou a fazer uma brincadeira com os repórteres no final do bate-papo.

Inicialmente, o treinador não antecipou nada sobre escalação, embora tenha testado diferentes equipes no coletivo da tarde desta terça-feira, inclusive com esquema com três zagueiros.

“Na semana que vem (com jogo no meio de semana, frente ao Inter no Beira-Rio), não vamos ter tempo para nada. Nosso treino vai ser no avião. Tudo que tiver que ser feito será nessa semana. Foram só formações táticas novas para testar, para ver como o time se comporta, se pode dar certo ou não. Voltem a me perguntar sobre isso (titulares) na sexta”, afirmou Joel.

Em seguida, perguntado sobre os julgamentos do zagueiro Paulo Miranda e do volante Fahel no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), nesta quarta, motivados “por imagens de TV”, que podem tirá-los da reta final do campeonato, o comandante não escondeu a preocupação.

“Acho complicado comentar, até porque isso nos pegou desprevenidos, porque foram lances normais de jogo, casuais. Agora, estamos em um momento perigoso da competição, então é preciso tomar cuidado com qualquer tipo de pronunciamento e decisão tomada. Na semana passada, falei do juiz e, graças a Deus, não aconteceu nada de anormal. Vamos torcer para que ocorra como com o Fabinho, que terminou absolvido na última sexta. Se eles nos tirarem esses dois jogadores, vão cortar meus braços. Vamos reazar”, disse.

Quanto ao retorno da dupla de meio-campistas Carlos Alberto e Ricardinho, finalmente liberados pelo departamento médico do Esquadrão de Aço, Joel minimizou. “Não podemos levar para dois jogos fora de casa, numa sequência de tempo muito curto, jogador que a gente chama na gíria do futebol de meia-boca, como vocês dizem aqui, sem estar 100% curado”.

Para surpresa da imprensa, o técnico emendou antes mesmo de uma nova indagação, sem mais detalhes: “Hoje, eu estava falando para eles que o jogador tem que estar preparado, é uma coisa que eu cobro todo dia, sou até chato. Você não pode ter um atleta em qualquer outro esporte fora do peso. Por que em futebol fica? Não podemos ter jogador fora do peso”.

Depois de elogiar o Atlético-GO –“bom time, que estava numa situação excepcional há três rodadas”– e o meia-atacante Nikão –“testei Jones, Maranhão, agora ele aproveitou a chance”–, Joel encerrou lamentando o que aconteceu um dia após o triunfo sobre o São Paulo, no sábado.

“Vocês vejam, nós ganhamos um jogo daquele e não entramos na Sul-Americana. A rodada não nos ajudou, Ceará e Atlético-PR venceram, então continua perigoso, porque estamos com uma boa vantagem, mas temos dois jogos fora. Se não somarmos pontos fora, chegaremos aqui numa situacão preocupante (para o duelo ante o Palmeiras, no outro domingo)”.

E concluiu, antes de aproveitar para perguntar a cada jornalista com quantos pontos o Bahia conseguirá se salvar (e ouvir respostas talvez exageradamente otimistas de até 42 e 43 pontos):

“Eu tive quatro situações iguais a essa na carreira, e em dois clubes altamente famosos no Brasil e no mundo, e nas quatro vezes saímos dessas condições adversas. Muitos falam daquela situação no Flamengo, em 2005, mas eu tive uma logo no início, à frente do Vasco, meu primeiro cartão de visitas, com o professor Paulo Angioni (hoje gestor de futebol do Bahia), em que tinham 36 clubes e o Vasco era o último, e tiramos ele de lá. Então, enquanto matematicamente não estiver resolvido, não solta fogos, não, porque tudo pode acontecer”.

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