Joelson: “A 11 seria melhor representada por mim”

A tradicional camisa 10 sempre significou categoria e liderança no futebol, seja representada por meias ou atacantes. Porém, este ano, esta tradição pode acabar, pelo menos na Série A do Brasileiro, com a numeração fixa. Todo time que tiver seu camisa 10 vendido ou impossibilitado de jogar, automaticamente perde a camisa que teve o rei Pelé como o principal representante.

Diferente na Série B, onde qualquer um pode vestir a camisa 10. Mas isso também pode ser um problema, principalmente para o Bahia, que ainda não encontrou um jogador que mantenha a tradição. O tricolor contratou, recentemente, o meia Joelson, que defendeu o Mogi Mirim no Paulistão, este ano. Mas será que este novato pode vestir a 10?

“Não. Se me der a camisa, eu jogo, mas minha função é mais ofensiva, geralmente ao lado do atacante. A 11 seria melhor representada por mim do que a camisa 10”, esclareceu o novato.

Este ano, quatro jogadores vestiram o número. Mas Hélton Luiz e Silas – que já foi dispensado – não passaram de meros coadjuvante. Dois jogadores de fato fizeram o papel de “craque” do time. Do início até as finais do Baianão, Ananias jogou bem com o número, mas nem de longe foi um camisa 10 nato.

Ao todo, o prata da casa Ananias ficou com a numeração em 19 oportunidades, mas não convenceu e acabou amargando o banco de reservas, cedendo lugar para Léo Medeiros.

O meia é uma invenção do técnico Alexandre Gallo com o número, por falta de opção. Quando chegou, a função de Medeiros seria de segundo homem de marcação, mas a falta de um organizador na conexão com o ataque deixou o espaço livre para o jogador.

A Tarde

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