Suados e sujos de lama, os jogadores do Bahia desceram para o vestiário felizes pelo resultado conseguido. Mas, o clima de alegria logo se transformou em clima de revolta. Ao ligar os chuveiros do vestiário, não havia água. Enquanto no do Náutico, o funcionamento dos chuveiros estava normal.
“Prefiro acreditar que houve um problema nos canos”, ironizou o técnico Bobô e completou: “Nem quero pensar que a diretoria do Náutico fosse capaz de algo tão amador, coisa típica de time pequeno”. Integrantes da direção e da comissão técnica do time baiano tiveram que sair e reclamar o funcionamento dos chuveiros, o que só aconteceu – de acordo coma diretoria do Náutico – quase 40 minutos depois do término do jogo, quando praticamente todos os jogadores já haviam ido embora.
O gerente de futebol timbu, Vulpian Novaes, disse que não sabia do fato, mas lamentou: “Isso não existe no futebol, vou procurar a presidência para saber o que houve”. Mais tarde, afirmou que houve um pequeno problema funcional. Acusou ainda os baianos de terem destruído chuveiros e vasos sanitários do vestiário alvirrubro.
Tenha sido por um problema funcional ou por mando de algum dirigente do clube, o corte de água no vestiário do Bahia foi constrangedor. E não foi a primeira vez que isso acontece este ano. Contra o América-RN – quando o Náutico perdeu por 1 a 0 – houve a mesma coisa. Estranha coincidência.
O constrangimento dos baianos foi ainda pior pelo fato de que a delegação baiana já havia deixado o hotel e iria direto para o aeroporto, obrigando os atletas a viajarem sem o direito de tomar um banho.
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