A gangorra da vida também apronta das suas no futebol. O esporte bretão é cheio de exemplos de atletas que experimentam altos e baixos ao longo de suas carreiras. No Bahia, uma coincidência retrata essa constatação.
A última vez que o Tricolor decidiu um título estadual contra o Vitória-BA foi no ano 2000. Do grupo que participou daquela final, só restaram Emerson e Valdomiro. Nesse intervalo, muita coisa mudou para os dois jogadores.
Na final de quatro anos atrás, eles estavam em situações opostas às vividas na decisão que começa amanhã. Enquanto o goleiro Emerson era dono absoluto da camisa um, deixando Marcelo Cruz na sua eterna reserva; Valdomiro tinha acabado de ser promovido dos juniores.
O zagueiro dava seus primeiros passos no profissional. Foi titular no primeiro jogo daquela final por uma contingência – Jean Witte estava machucado. Na partida de volta, entrou no segundo tempo.
Eles vivem momentos bem distintos hoje. A demora de Emerson para renovar contrato com o clube abriu espaço para o prata-da-casa Márcio. O goleiro entrou no time, mostrou segurança, ganhou a confiança do técnico Vadão e não saiu mais.
Já Valdomiro não tem do que se queixar. A partir do Brasileiro de 2001, passou a entrar no time com mais freqüência. Virou titular em 2002, ganhou moral com a conquista do Campeonato do Nordeste, e só não é escalado quando está contundido ou suspenso. De quebra, ostenta a braçadeira de capitão desde o ano passado.
A Tarde (Adaptado)
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