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Jogo no Rio é último antes do julgamento de Jobson

Notícia
Historico
Publicada em 13 de junho de 2011 às 23:27 por Da Redação

A situação parece estar passando despercebida, mas o julgamento do melhor jogador do Esquadrão de Aço neste início de Brasileiro está chegando. A partida de sábado, contra o Fluminense, no Engenhão, pela quinta rodada do campeonato, vai marcar a despedida de Jobson antes de viajar para Lausanne, na Suíça, defender-se na Corte Arbitral do Esporte.

Todas as melhores vibrações da Nação Tricolor para o camisa 11.

Três dias após o jogo no Rio, ele estará na sessão provocada pelo recurso da Wada (Agência Mundial Antidoping), que não aceitou a redução de sua pena de dois anos para seis meses, decidida pelo STJD, no Brasil. A partida ante o Atlético-PR será apenas depois, no dia 25.

Caso haja condenação, a corte tem até 60 dias para homologar a decisão. Assim, o paraense de Conceição do Araguaia, 23 anos, poderá entrar em campo no mínimo até agosto.

Em janeiro, era especulado na capital carioca que o jogador iria contar com a ajuda do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, inclusive via o renomado advogado Francisco Mussnich.

Uma fonte do órgão teria dito ao jornal O Globo que a defesa irá se basear no Artigo 10, parágrafo V, do código da Wada, que trata de reduções de pena. Ele prevê uma suspensão de dois anos, mas os advogados de Jobson alegam que há um atenuante pelo fato de o atleta ter confessado o uso de crack, além do viés de droga social.

A ideia também é mostrar que ele vem passando por exames no departamento médico do Bahia e está limpo. Em caso de punição, poderia jamais se reeguer não só na carreira, mas na vida.

Outro objetivo é demonstrar a retomada da boa fase do camisa 11, autor de dois gols no Nacional e ainda sonhando até com seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014.

A Wada, por sua vez, alega que Jobson foi flagrado no exame antidoping pela mesma substância em duas ocasiões diferentes, nos dias 8 de novembro e 6 de dezembro de 2009, o que agrava a situação do jogador. A entidade cogita até pedir o banimento de Jobson do esporte.

Se não se livrar das acusações, o atleta terá o contrato rescindido sem ônus para o Bahia.

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