Atravessando uma grande crise financeira desde que deixou a elite do futebol brasileiro em 2003, agravada ainda mais pelo rebaixamento à Terceira Divisão nacional no ano passado, o Bahia não esconde a comemoração a cada receita que recebe. A seqüência de partidas contra CSA e Colo-Colo, na última semana, proporcionou uma renda líqüida de R$ 65.623,98 aos cofres tricolores (43.055,92 na quarta-feira e 22.568,06 no domingo).
As cifras não devem ser desprezadas, tendo em vista principalmente a força da torcida do Esquadrão de Aço, mas poderiam ser muito melhores. A redução no custo de fabricação dos ingressos – de 49 centavos para 20 – foi uma importante medida, entretanto as despesas continuam altas, chegando a aproximadamente 60% da arrecadação total de uma partida na Fonte Nova.
Sem estádio próprio, o clube já perde diretamente 6% da renda bruta só em aluguel do campo. Some-se a isso gastos como seguro de público pagante, quadro móvel, impostos e taxas locais, porcentagens para Federação Bahiana, Fundo de Assistência ao Atleta Profissional (FAAP) e INSS, tributos sobre o “Sua Nota É Um Show”, arbitragem, manutenção da Sudesb, publicidade estática e lanche da Polícia Militar, e o borderô é quase todo absorvido por despesas.
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