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Jornal denuncia ação de empresário no Fazendão

Notícia
Historico
Publicada em 2 de abril de 2004 às 14:37 por Da Redação

A edição desta sexta-feira de A Tarde traz uma reportagem sobre o empresário André Cury, que segundo o jornal, pode ser considerado o “Primeiro Ministro tricolor”. Ainda de acordo com o periódico, trata-se de um homem que se tornou mais que um simples agente de jogadores pelas bandas de Itinga… Confira:

André Cury. Eis o novo bambambam do mercado de empresários do futebol baiano. Ele começou a aparecer com mais força na mídia em 2003. Na maioria das vezes, é citado de forma pejorativa, especialmente nas emissoras de rádio, meio no qual não é figura das mais queridas.

Seu estilo colabora para arregimentar desafetos. Sempre falando alto, mesclando piadas com palavras duras, faz de tudo para que sua vontade prevaleça. Nos negócios e na vida.

Mineiro de Poços de Caldas, André é um homem bem posicionado. Aos 33 anos, poderia tranqüilamente se aposentar e passar o resto da vida viajando. Sua empresa de marketing esportivo, a Sport +, ocupa três salas do mais imponente prédio do novo coração empresarial de Salvador, a Avenida Tancredo Neves. Também mantém um escritório em São Paulo.

A paixão por carrões – seu xodó atual é um reluzente Porsche preto – e aparelhos eletrônicos de última geração denunciam um estilo de vida arrojado, assim como sua trajetória no mundo do futebol.

Tudo começou há dez anos, quando prestava serviços à Traffic, do conhecido empresário J. Háwilla, que detinha os direitos da extinta Copa Mercosul e a programação esportiva da TV Band. Ele cuidava diretamente da negociação de contratos com a CBF.

Por seis anos, atuou na parte comercial da paulista Euroexport, do empresário Giuliano Bertolucci. Foi aí que começou a trabalhar mais intensamente no filão em que está hoje: a transferência internacional de jogadores. As vendas de Deco, para o Porto, Thiago Motta, para o Barcelona, e Pinga, para o Torino, foram algumas das negociações que passaram por suas mãos.

MÁFIA – O conhecimento adquirido nos primeiros anos no mercado do futebol permitiu a André Cury voar com as próprias asas. Em 99, como autônomo, abriu escritório em Salvador.

Dois anos depois, fundava sua empresa, estabelecida na capital baiana também por uma questão pessoal. Ele é casado com uma baiana, filha do ex-deputado federal Benito Gama. “Ela foi assaltada três vezes em São Paulo e ficou traumatizada. Decidimos vir para uma cidade menos violenta”.

Hoje, o empresário já contabiliza quase 90 transferências internacionais. Além dos mercados tradicionais, como Espanha, Itália e Alemanha, vem atuando nas chamadas praças alternativas, a exemplo da China, Israel e Bulgária. “Na Rússia, trabalho desde 93, quando o país tinha acabado de sair do socialismo. Naquela época, era um terror andar por lá, pois a máfia comandava quase tudo. Agora, está mais tranqüilo.

André agencia mais de 40 atletas em vários clubes, incluindo Bahia e Vitória. Ele fala que a relação deve ser de total confiança. Já com os cartolas, o relacionamento varia. “Se o dirigente for sério com meu jogador, a relação é boa. O clube inteligente precisa ter um agente por perto”, afirma. “Após se associar com Juan Figger, o Atlético Paranaense deslanchou. O objetivo não é fazer negociata, mas trabalhar para que todas as partes envolvidas ganhem”.

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