Enquanto o concorrente Correio* publica que uma dívida de sete anos atrás pode atrapalhar a chegada de Vadão ao Tricolor de Aço, a edição desta terça-feira do jornal A Tarde dá como certo o anúncio ainda hoje do treinador. Confira o texto do repórter Daniel Dórea:
`O gestor de futebol Paulo Angioni empenhou-se ao máximo para esconder a contratação. Qualquer um da nossa lista de treinadores pode vir, afirmou ontem, no início da noite. Porém, será mesmo Vadão a assumir a tarefa de substituir Rogério Lourenço, demitido após a derrota, por 3 a 0, no Ba-Vi de domingo.
O carro-chefe da tal lista era PC Gusmão, que comandou o Ceará na boa campanha do Brasileirão 2010 e foi demitido recentemente do Vasco, mas este foi descartado por já estar apalavrado com o Atlético Paranaense.
Assim, a opção de Oswaldo Alvarez, que sempre é cogitada desde sua primeira passagem pelo clube, em 2004, foi finalmente levada a sério.
No final de 2010, Vadão voltou a aparecer como possível substituto de Márcio Araújo e, na época, seu auxiliar Gersinho, em contato com a reportagem, confirmou: Sempre que sai um treinador do Bahia, ligam pra gente.
Ontem, tanto ele quanto Vadão estiveram incomunicáveis. Orientação da diretoria para não haver entrevistas antes do anúncio oficial, que deverá ser feito hoje.
Em 2009, o técnico, nascido no interior de São Paulo, alcançou seu último grande feito no futebol ao levar o Guarani de volta à primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Entretanto, no ano passado, não obteve sucesso no comando da Portuguesa.
Esteve sempre próximo do grupo de acesso à Série A, mas nunca fez parte dele. Por isso, acabou demitido em outubro.
Desde então, está desempregado e o convite do Esquadrão aparece em momento oportuno, apesar de toda a dificuldade que a crise tricolor vai impor ao seu novo comandante.
O fracasso de 2004
Esta não é a primeira vez que Vadão tem o desafio de treinar o Bahia em situação complicada. Em 2004, um ano após o traumatizante rebaixamento para a Segundona, ele chegou ainda no Campeonato Baiano.
Perdeu para o Vitória, mas foi mantido e realizou campanha irrepreensível na Série B até o quadrangular final. Na fase decisiva, penou por conta da queda de rendimento físico do veterano meia Robert, grande estrela do time na época, e também por ceder a pressões da imprensa.
A polêmica da época era a manutenção de Selmir na equipe titular. O centroavante era realmente fraco na parte técnica, mas importante para o time, que, após sua saída, despencou e terminou na quarta colocação.´
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