Sorteado para comandar o clássico deste domingo, o gaúcho Leandro Pedro Vuaden já foi colocado na chamada geladeira, pela CBF, após beneficiar o arqui-rival. Confira texto que pode ser encontrado em um dos blogs da Revista Placar, em 21 de outubro do ano passado (abaixo, outro comentário, desta vez do comentarista Lérdio Carmona, do Globoesporte.com):
“Nesse ultimo final de semana um assunto mais uma vez ganhou repercussão na mídia esportiva. O árbitro Leandro Pedro Vuaden e seu estilo de apito. Na partida entre Vitória e Fluminense, que aconteceu domingo no Barradão e terminou empatada em 2×2, dois lances na área defensiva dos donos de casa foram bastante contestados. Seriam dois pênaltis no atacante Washington, mas nenhum dos dois foi assinalado. Num dos lances, o atacante tricolor foi claramente agarrado por um zagueiro do Vitória e no outro, após chute do “coração valente”, o zagueiro rubro-negro Leanardo Silva interceptou com a mão.
Reclamações inevitáveis por parte dos tricolores aconteceram desde os jogadores até o presidente Roberto Horcades que chegou a declarar que Vuaden teria ido ao Barradão para “roubar” contra o Fluminense:
“Esse juiz é incompetente, finge que faz uma arbitragem européia de deixar correr o jogo. Agora, deixar correr um abraço de urso com direito a cama de motel, sabonete e escova de dente como foi com o Washington? Teve a mão no final. Foi uma vergonha, eu já cansei. Já fui falar com o Sérgio Corrêa duas vezes. Não quero que o Fluminense seja prejudicado, mas se alguém pensa que a arbitragem vai tirar o clube da primeira divisão, está enganado. O jogo estava lindo, aí vem um sujeito roubar, porque isso foi um assalto à mão armada. Botam umas pessoas travestidas de juiz com este poder de roubar”. Disparou o presidente Roberto Horcades”.
GELADEIRA
seg, 20/10/08
por Lédio Carmona |
“O bom árbitro Leandro Vuaden foi para a geladeira por tempo indeterminado. Muito bem. É o mínimo depois de não ter visto dois pênaltis que até eu, com minha super-miopia, teria observado.
Árbitro também precisa levar castigo. Se no Brasil qualquer coisa resulta em 120 dias de punição para um jogador, porque o árbitro, que influiu no resultado da partida, como ontem, não pode ter o seu prejuízo?
E não adianta deixar o bom Vuaden – sim, ele errou, mas é bom árbitro – sem apitar. O ideal seria apitar jogos na Série C, por exemplo. Rebaixamento, sim. Serviria, no mínimo, como reciclagem.
Errar é humano? Sim, é mesmo. Mas não pode ficar barato. Se não viria festa. Bagunça. E comprometimento com o erro”.
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