O treinador, Gilson Kleina, deu entrevista coletiva na manhã desta terça-feira no Fazendão. Como já era esperado, um dos assuntos abordados foi a reunião entre jogadores e departamento de futebol para falar sobre salários atrasados.
“Um atleta com problema é um homem com problema. A gente quer também que o Bahia possa resolver logo. Muitos clubes passam por essa situação mas isso tem que acabar no futebol brasileiro. A gente tenta motivar da mesma maneira e eles são profissionais. Mesmo depois da reunião eles treinaram muito forte. É claro que a cabeça não está voltada só para o trabalho de campo. A diretoria também está fazendo de tudo para as coisas ficarem em dia”, comentou o treinador.
Ainda em relação à problemas, Kleina falou sobre as expulsões de Feijão e Henrique durante a atividade. Eles se desentenderam após uma jogada ríspida. “São grandes amigos. Esse grupo é muito bom de trabalhar. Isso quer dizer que eles são competitivos. Falei para os dois que isso não podia se estender e eles já me pediram desculpas. São dois garotos trabalhadores e isso acontece em qualquer treinamento.”
Em relação à equipe que vai enfrentar o, Santos, quinta-feira, às 19h30, na Vila Belmiro, pelo Brasileirão, o treinador preferiu colocar dúvidas na cabeça do treinador adversário. Sem Rafinha, com uma lesão muscular, e com a incerteza em relação a William Barbio, Gilson Kleina disse que poderia até mudar de esquema tático.
“Se o Barbio não tiver condições, mesmo, vamos ter que trabalhar com uma equipe mais cadenciada e técnica. Pode acontecer de entrar o Fahel para adiantarmos Emanuel e Diego. Podemos utilizar dois atacantes também. Mas temos que procurar formas de nos precaver. Estou até levando o Potita mas seria temerário coloca-lo desde o inicio da partida”, explicou Gilson Kleina.
Com 3 pontos a frente da zona de rebaixamento, o treinador garantiu que a partida contra o Santos tem que servir para o time se distanciar cada vez mais do Z-4. “Não tem jogo fácil. Segundo turno começa a mostrar bem o que a equipe quer. Nosso campeonato é fugir da zona de rebaixamento e fazer a maior gordura possível. A gente tem que batalhar, entrar em qualquer jogo pensando na vitória, mas com inteligencia. Nosso momento é muito forte, de muita confiança e espero que a equipe esteja focada nisso.”
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