O lateral-direito Fabiano, que tinha sido promovido para a equipe de profissionais no começo do ano, já retornou à condiçao de júnior. Com isso, o elenco do Bahia fica contando apenas com um atleta (de origem) para esta posição.
Durante o segundo semestre de 2002, três jogadores lutavam por uma vaga na lateral-direita tricolor, mas nenhum deles continua no clube. Enquanto Mantena e Eto foram dispensados em janeiro, o ex-titular Daniel se transferiu para o exterior dias atrás.
Atualmente, o “único disponível” para atuar com a camisa 2 é o recém-contratado Arlindo Maracanã. Todavia, o atleta ainda não está liberado para jogar. Seus documentos já chegaram à FBF, mas ele só estará totalmente apto após o prazo obrigatório de 72 horas depois da apresentação dos mesmos.
Sem um especialista, o técnico Candinho improvisará a dupla Bebeto Campos/Luís Alberto. Quando for o caso, ambos vão se revezar na posição: no momento em que o Tricolor precisar jogar ofensivamente, Luís Alberto torna-se o ala; quando a equipe estiver precisando se defender, Bebeto será o bola da vez.
Faltam laterais, sobram volantes
Por outro lado, se o Bahia tem uma forte carência na lateral, o mesmo não pode ser atribuido ao meio-de-campo. Na verdade, o problema é que o time possui volantes demais.
São nada menos que seis os cabeças-de-área: Jair, Preto, Neto, Bebeto Campos, Ramos e Marcelo Silva. A oferta é tamanha que o setor vem servindo para compensar a escassez de mão-de-obra em outras posições, por exemplo, utilizando Bebeto na lateral e Preto como homem de criação.
Além disso, o clube se ressente da falta de armadores os jovens Danilo e Luís Alberto são os únicos especialistas (tirando o meia Alan, que está encostado no clube). E isto reflete no ataque, ja que o Bahia marcou apenas dois gols nos quatro jogos disputados na temporada. O outro tento computado para o time teve como autor um jogador do Atlético de Alagoinhas, que jogou contra seu próprio patrimônio no triunfo tricolor sobre esta equipe.
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