O lateral-direito Neném ainda não foi confirmado na partida de logo mais, mas vive a expectativa de estrear com a camisa tricolor. Ele destaca que seu forte é a chegada à linha de fundo e também as cobranças de falta. O jogador teve outras propostas antes de acertar com o Bahia, porém optou pelo clube porque adora Salvador e gostou do projeto apresentado pelos dirigentes.
Segue abaixo alguns trechos da entrevista concedida ontem pelo jogador ao jornal Correio da Bahia. Confira:
CB – Você já está assim tão ambientado à cidade?
N – Muito bem mesmo. Acabei de me mudar para um lugar ótimo, com minha família (mulher e um filho, de 5 anos). Meu filho já está na escola e estamos nos sentindo muito confortáveis aqui. A vida de jogador é difícil nesse ponto de adaptação, porque toda hora a gente está mudando e é complicado para a família. Quando meu filho começa a fazer amigos, tem que ir embora por causa do meu trabalho, e aí muda também de escola, de casa… Agora espero dar uma parada por aqui (risos)…
Como foi o início de sua carreira?
Sou de Campos-RJ e fui indicado para treinar no Americano. Lá passei pelas divisões de base, disputei o Campeonato Carioca como profissional em 1996 e fui para o Palmeiras, em 1997. Foi tudo muito rápido e foi difícil no início, porque saí de uma cidade pequena, como Campos, e cheguei para minha primeira experiência profissional numa cidade como São Paulo, mas aos poucos me acostumei à rotina de jogador de um grande clube e cresci como pessoa e como atleta.
É verdade que você deu um empurrãozinho para a vinda do Galeano também?
Somos agenciados pelo mesmo empresário e estávamos treinando juntos em São Paulo, antes de vir para cá. No Palmeiras, fizemos uma grande amizade, assim como outros jogadores como o Pena, o Roque Júnior, e outros que também estão longe agora. Somos muito ligados por aquele período de grandes conquistas para todos nós. Então, quando surgiu a chance de ele vir para cá, é claro que falei com ele e dei uma forcinha (risos).
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