De Leandro Silva, do A Tarde
Já na sua primeira partida na equipe profissional, ele pintou como uma jóia preciosa garimpada pelo tricolor, na vitória por 1 a 0 contra o Ceará. Com velocidade, passadas de pé por cima da bola e voluntariedade, o baiano Marcos, de Souto Soares, demonstrou potencial.
No entanto, assim como os outros detentores da camisa 2 no ano, Marcos não conseguiu agradar por completo, depois de 14 jogos como titular. Só de especialistas da posição já foram escalados seis. Além dos três atuais (Marcos, Diogo e Bebeto), Patrício, Dedé e Juninho já deixaram o Fazendão. Sem contar as improvisações de Marcone, Ananias e Beto.
E desde a derrota para o Vila Nova, no Serra Dourada, em Goiás, no dia 8 de agosto, portanto há 50 dias, o lateral anda encarando a geladeira, sem entrar em nenhuma outra partida nas 10 últimas rodadas.
Aquela era a estreia do treinador Sérgio Guedes no comando do Bahia. E o jogador, que tinha toda a liberdade para atacar com o antecessor Paulo Comelli, graças ao esquema com três zagueiros, teve a dificuldade na marcação detectada pelo novo chefe, que preferiu apostar no limitado Dedé e, posteriormente, no garoto Bebeto.
Ele agora deve retornar como esperança para o setor na partida desta terça-feira, 29, às 21h50, contra o Duque de Caxias, em Pituaçu. No treino da manhã deste domingo, 27, o lateral treinou entre os titulares. Na última sexta, 25, o ex-corinthiano Diogo havia atuado.
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