Em meio ao escândalo nacional que engloba os árbitros paulistas Edilson Pereira de Carvalho (foto) e Paulo José Danelon e resultou na anulação de onze partidas do Brasileirão, além de desdobramentos no já encerrado Campeonato Paulista e quem sabe ainda na Série B 2005, vai pegando fogo no Paraná a investição sobre a máfia do apito de lá.
O caso começou no final de agosto, quando a ESPN Brasil apresentou uma reportagem na qual um dirigente denunciava um esquema de corrupção envolvendo juízes na Série Prata (2ª Divisão) do Estadual. Segundo o cartola Silvio Gubert, bastava pagar R$ 2 mil por jogo para que a sua equipe não fosse prejudicada na competição.
Após abrir inquérito logo em seguida, o Tribunal de Justiça Desportiva paranaense concluiu o relatório sobre o esquema: ao todo mais de dez pessoas foram indiciadas, entre árbitros e diretores de clubes locais. Na Justiça Comum, os acusados podem responder por formação de quadrilha, extorsão, estelionato, apropriação indébita e sonegação fiscal.
Mas o caso explodiu no último dia 20, após o juiz Evandro Rogério Roman delatar vários companheiros que participariam da fraude: “Está na hora de destruir essa quadrilha, que há uma década está aí”. Foram denunciados seis árbitros: Antonio Salazar Moreno, José Francisco de Oliveira, Sandro da Rocha, Marcos Tadeu da Silva Mafra, Amoreti Carlos da Cruz (aposentado) e Carlos Jack Rodrigues Magno – este, inclusive, seria o líder do grupo ligado ao suborno, tendo recebido nos bastidores o apelido de “Gato Mestre”.
LUSA
E foi justamente ele quem comandou o duelo Portuguesa 4×1 Bahia, em 13 de maio, no Canindé, pela 4ª rodada da Segundona. A Federação Bahiana de Futebol já tomou conhecimento do assunto e promete se movimentar. De acordo com Ednaldo Rodrigues, os envolvidos no Paraná apitaram uma dúzia de confrontos no certame, tanto para os classificados quanto aos rebaixados…
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