De Eduardo Rocha, no Correio da Bahia deste sábado:
“Realismo com uma boa dose de otimismo tem marcado o discurso do técnico Lula Pereira nos últimos dias. Às vésperas de mais uma partida no octogonal decisivo, crítica e esperança conviveram harmonicamente nas entrevistas pré-treino, no Fazendão. Ainda existe uma luz baixinha no fim do túnel. Eu usei com os jogadores o exemplo do Corinthians, que estava numa ebulição danada, e agora está na briga pela Libertadores. Se aconteceu lá, porque não pode acontecer no Bahia?, questionou.
Mas o ataque motivacional não passa impune aos problemas do clube. O treinador lembra que atua como psicólogo justamente pela incapacidade de desenvolver um trabalho mais efetivo em campo. A conseqüência é um time que tenta produzir em campo, mas não mostra a mesma força, a mesma destreza do adversário.
Para Lula Pereira, faltou planejamento. Ou pior. Em toda a sua grandeza, o clube não conseguiu sequer traçar plano de ação para o Campeonato Brasileiro que se nivele ao das demais equipes que chegaram ao octogonal.
Não tenho dúvida de que esse grupo é bom. Mas treinado, trabalhado, em forma. O Bahia não poderia chegar num momento como esse com tantos problemas. Quando cheguei em campo pude ver. A gente deveria estar no auge (físico) agora, mas é um com problema de joelho, outro com dor. São muitos jogadores no departamento médico, lembrou”.
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