Adversário do Bahia nesta quinta-feira, a partir das 21 horas, em Pituaçu, pelas quartas de final da Copa do Brasil, o Grêmio encerrou seus trabalhos para a partida com um treino realizado na tarde desta quarta, em um dos campos auxiliares do Barradão, CT do rival.
E a cobertura da atividade pela imprensa gaúcha dá margem às eternas provocações da Nação Tricolor ao vice-campeão baiano (ou mesmo ao eterno preconceito sulista contra o Nordeste). Confira o texto do repórter Luís Henrique Benfica para o site do jornal Zero Hora, de Porto Alegre:
Sem novidades em relação ao time dos últimos dias, o Grêmio terá os retornos do lateral Pará, que cumpriu suspensão, e do atacante Marcelo Moreno, recuperado de lesão.
VOLTOU ATRÁS?
O técnico Vanderlei Luxemburgo parece que soube da repercussão de suas declarações minimizando agora não só o Esquadrão de Aço como o treinador Paulo Roberto Falcão.
Enquanto tomava café da manhã no hotel Deville (o antigo Quadro Rodas) atrasado do resto do grupo, o programa “Redação Sportv” exibia uma matéria sobre o Tricolor. Então, ele recuou…
Procurado pelo mesmo jornalista, “Luxa” afirmou: “Falcão fez a coisa certa. Ele está sendo bom para o Bahia e o Bahia está sendo bom para ele. O clube está resgatando a sua grandeza. Conseguiu um patrocinador forte e está construindo um centro de treinamentos moderno”.
O texto ainda diz que os dois são amigos desde 1978, quando Luxemburgo, então lateral esquerdo, foi atuar no Inter. “Na concentração, dividiam o mesmo quarto”.
Em reportagem do portal UOL, o comandante tentou reforçar o novo discurso: “Temos que ter atenção em todas as partidas. É um campeonato onde o menor pode vencer o maior. E não é o caso do Bahia. O Bahia é um clube grande, que está novamente estruturado”.
Não bastasse, até o jornalista Diogo Olivier, um dos mais conceituados no Rio Grande do Sul, não resistiu às reclamações da Nação Tricolor após escrever que o Grêmio era “favoritíssmo” inclusive em Pituaçu, e passou a responder algumas críticas em seu blog. Veja:
“O Bahia é um grande clube e vive grande fase, concordo contigo. Abs”
“Você está errado. O Bahia não ganhou só um Brasileirão, sobre o Inter, em 1988. Foi campeão também da Taça Brasil contra o grande Santos de Pelé, em 1959. Um feito e tanto. É importante valorizar o passado, Carlos Augusto. Pensa nisso. A história do Bahia é muito consistente. Abs”.
(o link do caso está aqui)
“FUMACEIRA” E CHIADEIRA
Para finalizar, confira detalhes interessantes do desembarque gremista na noite desta terça. Assim publicou o repórter Luís Henrique Benfica no site da Zero Hora:
“De óculos, ocupando-se maior parte das quatro horas e meia da viagem entre Porto Alegre e Salvador com leitura e palavras cruzadas, o técnico Vanderlei Luxemburgo previu um clima quente, não só na temperatura, para o jogo entre Bahia e Grêmio, quinta, em Salvador.
Será uma fumaceira resumiu o treinador, com a concordância do diretor executivo Paulo Pelaipe, sentado na fila ao lado.
Também há muito respeito pelo time montado por Paulo Roberto Falcão, que mescla, segundo Luxemburgo, experiência e força física. Um dos jogadores elogiados é o ex-colorado Zé Roberto, ainda que ele viva uma fase irregular. Também há referências ao centroavante Souza e à dupla de zaga, formada pelos grandalhões Titi e Donato.
A bola alta do Bahia preocupa. No trecho do voo entre Curitiba e Salvador, o auxiliar técnico Emerson Rosa chamou para conversar o goleiro Victor. Mostrando folhas de ofício em que apareciam fotos aéreas do jogo entre Bahia e Portuguesa, na semana passada, Emerson alertava para a insistência com que o time de Falcão utilliza as jogadas por cima. Com 21 anos, o meia Gabriel, egresso da base, é quem mais abastece os jogadores altos que vão tentar cabecear na área adversária.
Luxemburgo não vê vantagens em jogar no Olímpico, dia 24, a segunda partida. Para ele, um time pode garantir a vaga disputando a primeira em casa se fizer uma boa diferença de gols.
É isso que precisaremos evitar na quinta-feira alerta o técnico, cujo prestígio ficou comprovado pela insistência de alguns torcedores em fotografá-lo dentro do avião.
Há inquietação, também, por causa do calor. No desembarque, sob temperatura de 26 graus, alguns jogadores reclamaram do bafo e da umidade.
Aqui na Bahia, parece que você joga dentro de um forno de micro-ondas comparou o volante Fernando.
A viagem transcorreu sem sobressaltos, com exceção das turbulências no trecho final.”
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