Diferente do que deve acontecer neste domingo, em meio ao sol escaldante do verão soteropolitano, o último clássico disputado no Octávio Mangabeira ficou conhecido como o BA-Vi do guarda-chuva. Confira notícia que publicamos naquele 4 de junho de 2005, válido pela sétima rodada da Série B:
“No meio do gramado tinha uma poça. Uma não, várias. Debaixo de chuva forte, o BA-Vi deste sábado, na Fonte Nova, terminou sem gols. Agora o Bahia – que já recorreu contra a perda de mando de campo – se prepara para pegar o Santa Cruz, na sexta-feira.
Apesar das péssimas condições do gramado, as duas equipes tiveram boas chances de gols. A partida começou um tensa. O primeiro cartão amarelo saiu para Alecsandro, com pouco menos de 3 minutos de bola rolando. Logo na seqüência, Arivelton fez falta em Uéslei e também levou advertência.
O Bahia aproveitou a afobação rubro negra e investiu em lances mais ofensivos com Dill e Uéslei, que se esforçaram para conseguir tocar a bola com tranquilidade no meio de campo alagado. Aos 34, Guaru ficou com a sobra, bateu forte em direção ao gol de Felipe e a bola passou rente à trave direita.
A chuva não deu trégua e quando a partida se reiniciou, no segundo tempo, mal era possível enxergar a linha que divide o gramado e o grande círculo. Aos 15, Magnum perdeu ótima chance de abrir o placar: recebeu livre na área e bateu rasteiro. A bola saiu forte e explodiu na trave.
Alex Alves também deu um trabalho ao goleiro Emerson, mas não o suficente para sair em vantagem. O Leão teve a última chance aos 42 minutos, com uma cabeçada de Alecsandro, que passou muito perto do gol. O Esquadrão de Aço fechou a rodada na sexta colocação, com 11 pontos, enquanto o Vitória ficou para trás com nove pontos na 11ª posição”.
BAHIA 0 x 0 VITÓRIA
04/06, 16h00
Local – Fonte Nova, Salvador-BA
Bahia – Emerson, Paulinho, Fernandão, Gabriel e Badé; Jair, Luís Alberto (Magno), Wellington (Cícero) e Guaru; Dill (Jajá) e Uéslei. Técnico: Zetti
Vitória – Felipe, Marcelo Heleno, Claudiomiro e Jardel; Edílson (Carlos Magno), Vinicius, Arivélton, Magnum e Marcinho; Alex Alves (Gilmar) e Alecsandro. Técnico: Renê Simões
Árbitro – Leonardo Gaciba da Silva (FIFA-RS)
Renda – R$ 270.037,50 / Público – 36.125 pagantes
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