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Manifestação prepara enterro simbólico da direção

Notícia
Historico
Publicada em 19 de janeiro de 2007 às 03:11 por Da Redação

“O pior cego é aquele que não quer ver”. A frase, dita em tom de desabafo, é do ex-candidato do Movimento Unidade Tricolor à presidência do Bahia, o engenheiro Fernando Jorge Carneiro, depois do protesto “Público Zero”. A manifestação aconteceu na Fonte Nova, nesta quarta-feira, quando apenas 197 compraram ingressos e mais de 60% dos 10 mil bilhetes da promoção “Sua Nota é um Show” encalharam nas mãos dos cambistas. “Os que tentam depreciar o protesto das torcidas são os mesmos que ignoraram a multidão nas ruas no protesto de 24 de novembro”, ironiza Carneiro.

A avaliação das torcidas organizadas e dos movimentos oposicionistas foi tão positiva sobre o boicote que a campanha continua neste domingo, no jogo contra o Fluminense de Feira, agora também com o reforço das torcidas Terror Tricolor e TUBA. A concentração começa às 14 horas, no Estacionamento do Dique do Tororó, com animação da banda “Do Outro Jeito”.

Como novidade, está sendo preparado o enterro simbólico da cúpula azul, vermelha e branca. “Serão quatro caixões, cada um correspondente a um membro da diretoria”, explica Ivan Carvalho, da Associação Bahia Livre. A estratégia para persuadir o torcedor a ficar do lado de fora sofre pequenas alterações. “Não vai ter trio, achamos que com vários carros de som espalhados por volta do estádio nosso poder de fogo será maior”, acrescenta.

Maracatrônio – “Comparando com a estréia do Bahia no ano passado, no dia 11 de janeiro, quando 1.292 pessoas pagaram ingresso e entraram, além de 10.375 através do vale-show, o público de anteontem foi um fiasco. É um dos menores de toda a história do Bahia”, diz Rosalvo Castro, presidente da Povão.

O advogado Ademir Ismerim Medina, um dos líderes do grupo Independência Tricolor, garante que Paulo Maracajá e Petrônio Barradas não terão um só minuto de sossego em 2007. “A adesão ao Público Zero vai aumentar mais ainda, porque eles são incompetentes. O Bahia voltou a jogar mal ontem e só ganhou porque o adversário era muito fraco e a pressão sobre os jogadores chegou aos limites da tortura psicológica”, afirma Ismerin.

Para o empresário Jorge Pires, a força da torcida do Bahia é a única que pode livrar o clube de mais uma temporada de fracassos e humilhações. “Vamos continuar torcendo pelo Bahia, que está no nosso coração, mas vamos ficar ouvindo pelo rádio, do lado de fora da Fonte Nova. Confesso que fiquei doido para entrar, mas acho que a gente tem que tomar do remédio amargo agora, para não chorar depois”, diz Pires, avisando que além da pressão popular, continua a batalha jurídica contra o monstro “Maracatrônio”.

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