Desde o terceiro gol cruzeirense, por volta dos 23 minutos do 1º tempo, a torcida presente à Fonte Nova começou a se rebelar. As arquibancadas do estádio se enfureceram e inúmeros tumultos e brigas começaram.
Num primeiro momento, a Nação Tricolor tentou – em vão – invadir o campo, agrupando-se no portão que dá acesso ao gramado. Depois o que se viu foram todos os tipos de objeto voando pelos ares. Garrafas, sapatos, rádios… Tudo o que se possa imaginar foi jogado para dentro das quatro linhas.
Confusões generalizadas tomaram conta do Octávio Mangabeira. Ocorriam brigas até entre os próprios torcedores. Cartazes e camisas negras surgiam. Como sempre, a faixa da Torcida Organizada JDT foi a única colocada de cabeça para baixo.
Entre o choro de muitos, o sentimento de promover um verdadeiro “quebra-quebra” reinava na mente de cada um. A galera deixou de pedir “pênalti” (provocando o árbitro pelos quatro marcados a favor do Cruzeiro) para gritar “olé” quando o time celeste tocava a bola.
Também houve – e muito – o já tradicional coro pela saída do presidente Marcelo Guimarães. Apenas três jogadores foram poupados pela massa revoltada: Emerson, Preto e Didi. Em sinal de protesto e amor ao clube, a torcida cantou o hino dirigindo-se à Tribuna de Honra.
Um justo caos.
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