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“Marcelinho não vai presidir o Bahia”

Notícia
Historico
Publicada em 16 de março de 2005 às 01:02 por Da Redação

A manchete acima se encontra na edição desta quarta-feira do jornal Tribuna da Bahia. Quem diria, ao ler a matéria abaixo, que o cartola possui uma rejeição recorde entre os torcedores tricolores? Confira:

“O presidente do Bahia Marcelo Guimarães afirmou que o deputado federal Marcelo Guimarães Filho não será seu sucessor na presidência do clube. O dirigente confirmou ainda que a eleição presidencial será no dia 22 de julho deste ano e, que a mesma ainda será com o voto dos trezentos membros do conselho deliberativo. As declarações do presidente foram dadas ao radialista Mário Freitas, em seu programa na Rádio Excelsior da Bahia, ontem por volta do meio-dia. Marcelo Guimarães afirmou que o clube está totalmente legalizado, mas que está em andamento a sua reforma estatutária, para que assim, em 2006, o novo presidente seja eleito pelos sócios. “Infelizmente essa assembléia hoje não passa de quatrocentos associados, para um universo de 8 milhões de torcedores no estado da Bahia”, lamentou Guimarães.

O atual presidente, entretanto, não confirmou sua candidatura a reeleição, o que deve acontecer, já que ele continua com a determinação de estruturar administrativamente e financeiramente o Esporte Clube Bahia e devolver o time à elite do futebol brasileiro. Sem ainda afirmar se sai ou se fica, o dirigente tem, independente de qualquer coisa, uma única certeza: “Eu não entregarei o Bahia a qualquer aventureiro. O presidente tem que ser homem na dignidade e no caráter e um profissional bem sucedido na vida. Tem um monte de gente falando em ser presidente do Bahia, sem a menor condição moral, social, econômica e financeira”, disse.

Ainda na entrevista, Marcelo Guimarães disse que dirige o clube com amor e dignidade. “Eu poderia, próximo às eleições, contratar 4 a 5 grandes jogadores do futebol brasileiro. Faria um time para ir às finais da Campeonato Brasileiro e para ser campeão baiano e, depois largaria com uma folha inchada e cheio de dívidas. Mas não sou irresponsável. Administro o Bahia como se fosse uma empresa minha com responsabilidade e dignidade”, finalizou.”

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