Marcelo Guimarães fala pela 1ª vez após o fiasco

Num Fazendão completamente vazio e silencioso, o presidente Marcelo Guimarães realizou sua primeira entrevista coletiva depois do vexame de sábado, quando o Bahia morreu na praia na Série B. Rodeado pela imprensa e ao lado do assessor Luiz Britto e do diretor de futebol Walter Telles, confirmou a saída deste, mas declarou que o “amigo (que teria outros compromissos profissionais) vai continuar com a gente”.

Sisudo e com semblante fechado, falando baixo, porém firme, o cartola ainda não anunciou o próximo ocupante do cargo. Questionado sobre a passeata desta quinta-feira, minimizou-a afirmando que só se trataria de uma torcida organizada (no caso, a Terror Tricolor). “As demais já me ligaram e demonstraram apoio pela boa temporada”, respondeu, aproveitando para dizer que “diferente de muitos clubes, no Bahia não haverá desmanche”.

Ratificou os nomes de Reginaldo, Igor e Renna e ainda acrescentou Rodriguinho na lista de atletas que interessam para uma renovação, “pois também agradou”. Quanto a Robert, “é um grande jogador, ajudou bastante, porém não está nos planos”.

Oficializando a saída de Vadão e equipe, prometeu divulgar a nova comissão técnica na semana que vem – e, quem sabe, reforços. O dirigente terminou criticando o trabalho de Oswaldo Alvarez que, segundo ele, “não foi bem no final, temos que admitir. No jogo contra o Brasiliense, por exemplo, a entrada de um centroavante no lugar de Neto desmanchou o sistema defensivo”.

Guimarães, além disso, contou que o recente fracasso foi tão doloroso quanto o rebaixamento do ano passado, culminado com a derrota de 7 a 0 para o Cruzeiro em plena Fonte Nova. Indagado se o meia Danilo vai estar na reapresentação do dia 5 de janeiro, revelou a sondagem de empresários, entretanto negou que já tenha recebido alguma oferta por escrito.

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