De Miro Palma, no jornal Correio* desta sexta-feira:
“Fora de campo, economia nas palavras e discurso quase sempre tranquilo. A sequência de bons jogos no Bahia, no entanto, fez Marcone mudar o jeito acanhado de ser.
Domingo, às 16h, em Pituaçu, um desafio em especial vem mexendo com a cabeça do jogador criado na base tricolor. Ele precisa marcar Ronaldinho Gaúcho, eleito melhor jogador do mundo pela Fifa em 2004 e 2005.
Como parar um craque como esse, Marcone? É ficar sempre colado nele, sem deixar o cara respirar. Ele é diferenciado e carregava o time na época do Barcelona. Para mim é um sonho jogar contra ele, mas….
A pausa é só pra pensar um pouco. Marcone, 22 jogos no ano e três gols, garante não se intimidar com o currículo do flamenguista. Ele vai sofrer! Não vou vacilar, promete.
Em alta com o torcedor, o volante, 193 jogos com a camisa azul, vermelha e branca, conta o segredo de suas bombas contra os goleiros rivais. Treinava essa batida na bola desde a época da escolinha, quando tinha uns 12 anos. Eu via Roberto Carlos bater falta com efeito e queria aprender. Agora tô acertando, diz ele, fã do ex-lateral da Seleção.
Preocupação
Ronaldinho preocupa, mas Thiago Neves e Bottinelli também. Mesmo assim, o técnico René Simões não garante marcação especial para nenhum deles. Não falo isso nem sob tortura. Vou alertar?, brincou.
Marcone afirma que precisará de ajuda. São jogadores de muita qualidade, mas tem Fahel ali e os zagueiros também. Vamos afinar isso até a hora do jogo, comenta.”
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