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Meia-lateral já é líder de assistências do time

Notícia
Historico
Publicada em 30 de outubro de 2009 às 10:01 por Da Redação

Se for feita uma pesquisa com o torcedor sobre quais são os destaques do Bahia na Segundona, certamente o meia Alex Maranhão não vai figurar entre os preferidos. Mas o jogador, que ficou dois meses afastado até voltar na partida contra o Bragantino, quatro rodadas atrás, já é o líder de assistências do time, empatado com Hélton Luiz.

Ele participou de apenas 12 jogos, sendo sete como titular, e deu cinco passes para gol. Na segunda rodada, contra o São Caetano, fez um de falta e, ainda no primeiro turno, diante do Juventude, chutou para Juninho rebater e deixar Beto na boa para balançar a rede. Conquistou cinco vitórias e tem aproveitamento de 50%, que colocaria o Bahia na nona posição.

Das cinco assistências, quatro foram em bolas paradas, sua especialidade. “É uma característica minha e o professor aposta muito nisso. Tento sempre colocar a bola bem rápida e na linha da pequena área”, disse ele, que lamenta só ter conseguido marcar um gol em cobrança direta.

“Fiquei muito frustrado por não ter feito aquele gol de falta no Ba-Vi de Pituaçu, que bateu na trave. Vou sair do Bahia com essa mágoa, pois aquela bola merecia entrar, assim como nós merecíamos o título”, afirmou.

Mas Alex está otimista em marcar contra o Fortaleza, time que não lhe traz boas recordações. “Não fui valorizado lá”, lembra. No Bahia, também não vinha sendo, mas o passe para o gol de Jael, em Caxias, pôs holofotes sobre ele. “Eu vinha passando desapercebido. Se tivesse sido notado antes, não teria ficado tanto tempo de fora”, garantiu, sobre os dois meses em que não foi aproveitado.

Isso aconteceu na época do treinador Sérgio Guedes, que concordou com sua saída para o Barueri. Negociação vetada pelo ex-gestor Paulo Carneiro. “Fiquei chateado, pois queria jogar, mas isso é passado”.

“Eu sou meia” – O técnico Bonamigo percebeu que a entrada de Maranhão daria novo gás à equipe, que atuava com Rubens Cardoso na ala. Alex fica feliz em ajudar, mas pondera: “Eu sou meia e rendo melhor na minha posição”.

Ele diz que sofre um pouco na marcação, mas está sendo obrigado a aprender. “O professor vem cobrando, é muito severo. A gente brinca dizendo que ele é chato pra caramba”, revelou.

Maranhão, que nasceu na capital São Luís, teve infância humilde, criado por pais analfabetos. Mas acreditou na carreira, estudou e, aos 24 anos, tem um ano de faculdade de Educação Física. “Realizei meu sonho de ser jogador e pude ajudar minha família, que, hoje, vive bem”.

A Tarde

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