No intervalo para o segundo tempo e no final do jogo contra o Fluminense, o vestiário do Bahia na Fonte Nova foi palco de muita confusão. Reclamações, princípio de briga na comissão técnica, invasão de torcida, escolta policial: aconteceu de tudo, na tarde de ontem, no subsolo do estádio.
A primeira confusão foi gerada pela substituição do goleiro Emerson. O preparador de goleiros Ricardo Palmeira não concordou com a maneira com que o arqueiro foi substituído e no meio da discussão, quase brigou com o assistente técnico Luiz Carlos.
Depois, já no final da partida, o preparador físico Flávio Trevisan e o outro auxiliar de Lula Pereira, Kléber Silva, trocaram farpas e só não foram aos tapas porque a turma do deixa disso agiu a tempo.
Não bastasse o clima quente dentro do vestiário, fora dele a torcida não perdoou os jogadores, que tiveram de sair da Fonte Nova escoltados pela polícia. O meia Danilo tentou despistar os torcedores, mas acabou voltando correndo para não apanhar. Na saída do ônibus, garrafas de água e vários objetos foram lançados contra o veículo. O atacante Marcelo Nicacio só conseguiu ir embora mais cedo porque um taxi entrou no estádio e usou uma saída alternativa.
Após a saída da delegação, os torcedores tentaram invadir a entrada que dá acesso aonde ficam os dirigentes do Bahia. Policiais foram rapidamente deslocados para o local, controlando a situação.
Correio da Bahia (Adaptado)
Clique aqui para saber tudo sobre o Brasileirão 2003
comentários
Aviso: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ecbahia.com.
É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral, os bons costumes ou direitos de terceiros.
O ecbahia.com poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios
impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.