Após comandar o treino desta sexta-feira, o penúltimo antes do embate contra o Figueirense, o treinador Jorginho foi à sala de imprensa do Fazendão e respondeu perguntas dos jornalistas presentes no centro de treinamento. A primeira questão foi justamente relacionada ao imbróglio que se formou devido ao convite para treinar o Palmeiras.
Meus pais lá atrás me ensinaram a ter certos princípios na vida, e um deles foi honrar seus compromissos. A não ser que aquele que tem seus compromissos te libere para resolver sua vida. A partir do momento em que o presidente não me liberou não tinha porque ficarmos nisso, iniciou Jorginho.
Respeito muito o Palmeiras, mas se tivesse lá, faria a mesma coisa. Não sairia para lugar nenhum sem consentimento do meu presidente. Agradeço eternamente, eles sabem que tenho um carinho muito grande e nunca vou esquecer. Mas é principio e eu não abro mão disso. Sei que posso estar errado, lá na frente se os resultados não ajudarem, serei mais um. Pelo menos eu vou dormir, isso é o que me importa, completou.
Ouça a entrevista completa cedida pela assessoria de imprensa do clube:
Voltando ao jogo do próximo domingo, Jorginho explicou que ainda não conseguiu definir o time que enfrenta o Figueirense. Ainda não está definido. Ainda não tive nem tempo de treinar. Alguns jogadores sentindo. Não sei se todos sabem, mas ficamos mais de uma hora e meia dentro do ônibus, para ir para o CT do Náutico. Depois corremos atrás deles o primeiro tempo inteiro, depois o segundo para tentar empatar e até virar o jogo. É um desgaste muito grande. Temos que ter calma, pediu.
O técnico falou que, devido à falta de tempo para treinar, o time pode ser montado no escuro e que enfrentará um adversário que precisa da vitória. São seis pontos de diferença. Eles sabem que se ganhar se aproximam de nós. Vai ser difícil, pode haver uma ansiedade, um nervosismo, é natural. Mas vamos tentar achar um equilíbrio, dar confiança aos atletas. Vamos lutar com as armas que temos e vamos tentar vencer. O adversário vai jogar nos nossos erros. Se nós tivermos problemas, o torcedor também perde junto e não queremos perder de jeito nenhum, falou o comandante.
Antes de finalizar o técnico foi questionado se aceitaria ir para o Palmeiras se o presidente do Bahia liberasse e se desviou da pergunta.
Como posso falar de uma hipótese? A realidade é o que estamos vivendo aqui. Eu teria vontade de ter meu filho ao meu lado, a minha mãe, a minha irmã, meu pai. Nem sempre a vontade é feita. Entrego a Deus e agradeço a ele por tudo que faz. Não me deixa desempregado de jeito nenhum. Se Deus me colocou no Palmeiras foi para acontecer tudo isso, se me colocou no Goiás foi para acontecer tudo isso. Se Deus me colocou no Nacional, onde comecei, foi que porque ele quis assim. Agradeço à Ponte Preta, ao União de Mogi, ao Atlético Paranaense e hoje agradeço ao Bahia. Espero que ele continue me abençoando.
E finalizou evitando falar quanto à ética palmeirense em buscá-lo no Bahia: É briga de cachorro grande. Eu sou pequeninho, deixa queto.
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