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MG é citado na Máfia das Licitações

Notícia
Historico
Publicada em 25 de maio de 2007 às 23:24 por Da Redação

Do repórter Teles Faria, da agência do Jornal do Brasil:

“Enquanto a revista Veja parte para cima do presidente do Senado, Renan Calheiros, a revista Isto é desta semana desvenda outra vertente: a “Operação Octopus”, ou seja, a investigação que originou a Operação Navalha. É voltada para os políticos da Bahia, onde fica a sede da Construtora Gautama, do empreiteiro Zuleido Veras. O volume de irregularidades no Estado é tão grande e tão grave que, por ordem da ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça, no dia 10 de maio foi aberto um inquérito específico sobre o assunto. No despacho, Eliana Calmon chama essa operação de Octopus (polvo, em inglês).

Segundo reportagem de Hugo Marques e Rodrigo Rangel, a nova vertente da investigação da PF, agora, equilibrará o jogo político na Bahia, pois atinge de frente o governo de Paulo Souto, ligado a ACM e antecessor de Wagner. A Operação Navalha já respingava no atual governador, Jaques Wagner, do PT, citado em três das conversas grampeadas pela PF. A nova operação atinge principalmente aliados do senador Antonio Carlos Magalhães, do DEM, e suas fontes de financiamento.

Se no caso de Zuleido, o esquema baseava-se em fraudar grandes obras de infra-estrutura, agora – segundo a revista – a quadrilha, como descreve a própria ministra Eliana Calmon no despacho que cria o novo inquérito, “dedica-se à fraude em processos de licitação na área de prestação de serviços”. São contratos para serviços de limpeza, conservação, saúde e segurança. Isto É aponta como chefe dessa outra quadrilha o empresário Clemilton Andrade Rezende, 64 anos, desconhecido do grande público mas figura fácil no restrito universo das licitações na Bahia. Ele é dono de um grupo de empreiteiras acostumadas a ganhar licitações suspeitas. Para isso, contava com a ajuda de autoridades.

A revista diz ainda que embora Clemilton Rezende seja apontado no inquérito como o chefão, há um outro personagem, também investigado, que pode superá-lo no esquema. Trata-se de Marcelo de Oliveira Guimarães. Em despacho do dia 29 de novembro do ano passado, quando ainda não havia o desdobramento dos casos, a ministra Eliana Calmon inclui Marcelo “no primeiro nível da organização”, ao lado de Zuleido e de Clemilton. Marcelo também é um empresário que atua no ramo de serviços. Com a diferença de que, ao contrário de Clemilton, tem atuação política clara. E cresceu como empresário ao longo da era de ACM no poder. Marcelo foi deputado estadual pelo PFL e presidiu por oito anos o Esporte Clube Bahia, o time de futebol mais popular de Salvador”.

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