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MGF aparece: “Não é crime”, “Virou uma quitanda”

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Historico
Publicada em 12 de março de 2014 às 08:26 por Da Redação

O ex-presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, responsável por grande parte das despesas demonstradas pela atual diretoria no que ficou conhecido como “Lista do Jabá”, foi entrevistado no fim da tarde desta terça-feira pelo portal Globoesporte.com.

Deposto em julho de 2013 e ainda disputando judicialmente com os atuais ocupantes do cargo, MGF rebateu a lista divulgada e fez chacota do caso.

“Até transparência tem limite. O Bahia virou uma quitanda! Não conheço um clube ou empresa em que as pessoas tiram foto de documentos em uma reunião e publicam nas redes sociais, como aconteceu. Divulgando notas sem critério. O Bahia está marchando para trás”, declarou.

Marcelo Filho se defendeu das acusações feitas pelo assessor especial Sidônio Palmeira e afirmou que os papeis apresentados não provam nenhuma ilegalidade.

“Mais uma vez, me acusam sem provas. A lista provou que não existe jabá. É brincadeira o que fazem com as pessoas. Mais uma vez, me acusam e saem de baixo, sem provas. O Bahia é um clube sem comando, sem presidente. Nunca provam uma acusação. É lamentável que o presidente em exercício, Sidônio Palmeira [assessor especial da presidência do Bahia], diga que houve jabá e, no dia seguinte, diga que não divulgou lista, que não há jabá. É uma brincadeira”, falou.

Sobre o uso do dinheiro do clube para bancar bebidas alcóolicas e banquetes, o ex-mandatário argumentou que são ações normais.

“Toda empresa tem esse tipo de encontro com empresários, anunciantes, patrocinadores. Quem paga isso é o CNPJ da empresa. Não há crime nisso. Uma empresa do porte do Bahia tem que ter almoço, jantares. Qual o problema nisso? Não há crime”, refutou e completou: “Se os valores foram superfaturados é preciso provar, mostrar e, se estiver errado, me processar. Mais uma vez, acusam sem provar.”

No final, Marcelo Guimarães Filho ainda comentou sobre os gastos exorbitantes com passagens aéreas, responsável pelos maiores valores gastos em sua gestão.

“Todo clube trabalha com algum tipo de agência, e existe emissão de passagens para não funcionários. Todas foram reembolsadas. Desafio qualquer um do clube a provar que não houve reembolso. Mais uma vez, não provam que sou culpado”, justificou.

Segundo apurou o Globoesporte.com, de acordo com a assessoria de imprensa do Bahia, o clube pretende exigir o ressarcimento dos valores gastos com pessoas que não trabalham no clube.

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