O Ministério Público do Estado da Bahia (MPE), através do promotor de Justiça criminal Maurício Cerqueira, recorreu nesta segunda-feira da decisão do juiz substituto da 10ª Vara Crime de Salvador, José Reginaldo Nogueira, que absolveu o diretor-geral da Superintendência dos Desportos da Bahia (Sudesb), Raimundo Nonato Tavares da Silva, o Bobô, e o ex-diretor de Operações da Sudesb, o engenheiro civil Nilo dos Santos Júnior.
Bobô e Nilo dos Santos foram acusados pelo Ministério Público por homicídio culposo (sem intenção de matar), pelo acidente ocorrido no dia 25 de novembro de 2007 na partida entre Bahia x Vila Nova, válida pelo Campeonato Brasileiro da Série C, com um público de 60.007, quando parte de um lance da arquibancada cedeu resultando na morte de sete pessoas e 87 feridos.
Segundo o promotor Maurício Cerqueira, a decisão tomada na última sexta-feira, pelo juiz Reginaldo Nogueira é “absurda”. O promotor confirmou que a existência de laudos periciais, que confirmam a falta de manutenção no estádio da Fonte Nova, além de os dois terem destinado R$1,6 milhão para realizar obras na praça esportiva e não realizaram melhorias nas estruturas do estádio.
Com essa afirmação, o promotor Maurício Cerqueira contesta a sentença do juiz José Reginaldo Nogueira, que alega que não houve provas suficientes que indicassem que Bobô e Nilo Santos seriam os culpados pelo acidente no estádio da Fonte Nova.
Vale lembrar que Bobô e Nilo dos Santos Júnior ainda respondem a uma ação na 5ª Vara da Fazenda Pública, onde são acusados de descaso com as estruturas do estádio Octávio Mangabeira.
Uol Esporte
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