O site não pára de receber mensagens de protesto da torcida sobre o que aconteceu do lado de fora da Fonte Nova na partida contra o Ipitanga. Pior é que, segundo denúncias, fatos semelhantes ocorreram nos jogos anteriores. Apenas quatro bilheterias funcionaram e filas gigantescas acabaram se formando ao redor do estádio, causando um tumulto generalizado. Muitos só conseguirar entrar com até 30 minutos do primeiro tempo, enquantos outros chegaram a desistir, revoltados, preferindo voltar para casa.
A sofrida Nação Tricolor não se conforma com a situação e se pergunta como um clube em notório estado pré-falimentar parece abrir mão de seu dinheiro, a exemplo do que observou nos recentes episódios na sede de praia, quando torcedores lutaram para se associar ao Esquadrão de Aço, em vão. Faltavam fichas de inscrição. Sem falar que um “bilheteiro” ganha em torno de 40 reais.
Procurada pela equipe ecbahia.com.br, a assessoria de imprensa tricolor respondeu que “o público superou as expectativas da diretoria”. Segundo ela, nos primeiros confrontos do ano a venda de ingressos convencionais (excluindo-se a platéia do vale-show) foi de 330 contra o Camaçariense e 227 diante do Atlético de Alagoinhas. “Com base nesses dados, foi feito um prognóstico para o jogo desta quarta-feira de que seriam consumidos em torno de 1.500 ingressos, carga facilmente comercializada, sem transtornos, no número de guichês disponibilizado”. Foram vendidas 3.466 entradas e não sobrou nenhuma para arquibancada, seja inteira ou meia.
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