Na verdade, jejum pode ser considerado ainda maior

Como já foi amplamente noticiado, o Bahia está há 365 dias sem vencer fora de casa. Mas o que muitos talvez não saibam é que, na verdade, se formos contar o período sem triunfo no estádio dos anfitriões, o tabu é ainda maior.

Os três pontos conquistados sobre a Portuguesa, na última rodada do Brasileirão passado, foram conseguidos na cidade de Mogi-Mirim-SP, e não no Candindé – o estádio da Lusa. Isso aconteceu em virtude de a CBF ter tirado o mando de campo da equipe rubro-verde.

Portanto, o último resultado positivo do Tricolor na casa do adversário aconteceu no longínquo 14 de setembro de 2002, quando derrotamos (merecidamente, diga-se de passagem) o Palmeiras. O destaque daquela partida foi o meia Geraldo, que, quando todos já esperavam pelo empate, fechou o caixão alviverde no finzinho do duelo.

Daniel fez uma bela jogada pela direita, puxou para o meio e deu um ótimo passe para Geraldo, que estava com os dois braços levantados pedindo a bola. Depois de receber na equerda, ele dominou e chutou forte, no ângulo superior direito de Marcos, fazendo um golaço.

FICHA TÉCNICA
Palmeiras 1×2 Bahia
14/09, 16h00
Local – Palestra Itália, São Paulo-SP
Gols – Gil Baiano (14min do 1º tempo), Alexandre (26 do 2º) e Geraldo (43 do 2º)
Bahia – Emerson, Daniel, Marcelo Souza (Accioly), Valdomiro e Calisto; Ramos, Bebeto Campos, Carlinhos (Pingo) e Geraldo; Gil Baiano e Nonato (Kena). Técnico: Candinho
Palmeiras – Marcos, Leonardo, Alexandre, César e Rubens Cardoso; Paulo Assunção, Flávio (Juninho) e Zinho; Muñoz, Dodô e Nenê. Técnico: Levir Culpi
Árbitro – Sérgio da Silva Carvalho (FIFA-DF)
Cartões amarelos – Geraldo e Acioly (Bahia); Nenê e Paulo Assunção (Palmeiras)
Renda – não divulgada
Público – 7.461 pagantes

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