Veja como foi a entrevista coletiva realizada na manhã desta sexta-feira, no Fazendão, quando do anúncio de Raimundo Nonato Tavares da Silva:
Repórter Qual o primeiro ato do novo Diretor de Futebol do Bahia, que tipo de ação imediata Bobô vai tomar?
Bobô Não, não existe nada que a gente considere que mereça uma providência imediata. Primeiro vou me inteirar das coisas, conversar com todos, já conversei com o presidente, com Roberto Passos, nosso Supervisor, e o que pudermos fazer, acrescentar para melhorar ainda mais o Departamento de Futebol, não tenha dúvida que será feito.
Repórter Como será a autonomia do Diretor de Futebol. Como você vai equacionar essa limitação financeira do Bahia, como fazer investimentos como a contratação de reforços?
Bobô Eu vou ter que trabalhar em cima do orçamento. O Bahia é uma empresa e trabalha em cima do seu orçamento. Agora, é óbvio que vamos ter que buscar caminhos, meios, de alguma maneira de qualificar o trabalho que está sendo realizado aqui dentro. Se existem necessidades e carências, vamos ter que resolve-las. Eu acredito, conheço o presidente Marcelo Guimarães, e sempre pensou desta maneira, de buscar o melhor para o Bahia, de buscar um grande time. Agora cabe agente trabalhar, buscar mais recursos.
Repórter O fato de você ser ex-atleta, conhecido em todo o Brasil, pode facilitar os contatos do Bahia para futuras contratações?
Bobô Pode ser que sim, tenho muitos amigos. Mas futebol é um negócio. Quem tá no meio do futebol, vive do futebol. Eu não posso assegurar que pelo fato de ter vários amigos que trabalham como agente FIFA, jogaram comigo, e que por isso vai ficar mais fácil para o Bahia. Pelo menos a abertura nós teremos sim, e não tenha dúvida. Agora, se vai facilitar ou não a vinda de reforços, isso é imprevisível.
Repórter Como é seu relacionamento com o Supervisor Roberto Passos?
Bobô Roberto já trabalha conosco há muito tempo. Começou como Supervisor das Divisões de Base, conhece o futebol do Bahia, temos uma amizade e um relacionamento muito grande. Mas foi uma decisão do presidente, e espero que agora juntos, no profissional, possamos fazer um grande trabalho.
Repórter Você chegou a relutar para assumir a condição de Diretor de Futebol do Bahia?
Bobô No ano passado eu cheguei a conversar com o presidente a este respeito, mas não levamos adiante, porque foi uma conversa muito rápida. Mas eu senti que poderia levar isso adiante, fazer alguma coisa, dentro de uma linha de trabalho, de respeito, liberdade, trabalho e consideração. Eu acho que a função é extremamente importante e difícil, mas pelo tempo que trabalho no clube, conheço as pessoas que trabalham comigo, do carinho e respeito que sentem por mim, dá para fazer um trabalho dentro do que esperam de mim. Tenho cinco anos de clube, três nas Divisões de Base, pouco mais de um ano e meio no profissional, e por isso me sinto em condições de assumir o cargo.
Repórter Bobô foi um vencedor como jogador de futebol. O ex-jogador está pronto para assumir o cargo de diretor?
Bobô – Administrar nunca é fácil. Com dificuldades é mais difícil ainda. O desejo da presidência, da diretoria, é de que o Bahia volte a ser o Bahia que todo mundo sabe, forte, campeão, vencedor. Vocês dizem que eu sou um vitorioso, mas comecei a ser vitorioso no Bahia, quando cheguei em 86, 87, tricampeão baiano, campeão brasileiro. Eu comecei a apreender a ser campeão, a vencer, aqui dentro. E o Bahia nunca deixou de ser campeão, um clube vitorioso, um clube grande. Estou chegando com essa função, de arregaçar as mangas e trabalhar nessa linha, para que agente possa conquistar mais títulos importantes, como a volta à Série A do Campeonato Brasileiro, que é o objetivo de todos nós.
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