Mais uma vez os dirigentes do Náutico reclamam da arbitragem no quadrangular semifinal. Depois de chiarem com a escalação de um juiz baiano para apitar a partida contra o Bahia, os diretores agora se queixam do sorteio de um trio filiado à Federação Catarinense de Futebol. O mineiro Márcio Rezende de Freitas (FIFA-SC) apitará o o jogo diante do Marília, sábado, auxiliado por Alcides Pazetto e Luís Alberto Kallenberger (ambos de SC).
Os alvirrubros não questionam a índole dos árbitros, mas desconfiam do critério de escolha da arbitragem. “Márcio é um juiz de primeira linha, mas está ligado aos catarinenses. Cadê o princípio de imparcialidade, neutralidade?”, inquiriu o presidente Ricardo Valois. “É preciso prevalecer o bom senso”, esbravejou.
Ele contou que entrou em contato com a CBF, porém responderam que não poderiam fazer nada. “Mandaram, a gente joga. Vamos, contudo, sobre protesto outra vez. Por que um trio de Pernambuco não apita o jogo entre Bahia e Avaí?”.
O presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Carlos Alberto Oliveira, que no episódio anterior viajou ao Rio para fazer pressão política, agora não se pronunciou favorável aos timbus. “Não vejo motivo para essa discussão. É preciso jogar. Enquanto o futebol daqui estiver preso à juiz, não vai a canto nenhum”, observou.
Folha de Pernambuco (Adaptado)
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