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No dia do goleiro, Marcelo quer compensar expulsão

Notícia
Historico
Publicada em 26 de abril de 2009 às 10:19 por Da Redação

No dia do goleiro, este 26 de abril, o jornal A Tarde traz entrevistas com os arqueiros do Bahia, Marcelo, e do Vitória, Viáfara, que falharam nos últimos clássicos e hoje têm chance de se redimir. Confira, abaixo, a matéria com o tricolor, feita pelo repórter Nelson Barros Neto.

Trazido em dezembro, após uma árdua disputa com o Marília, o paulista Marcelo dos Santos Marinho (Mococa, 24 anos) logo caiu nas graças da torcida. As ótimas atuações do início de 2009, porém, deram uma pausa de um mês graças a uma entorse no ligamento do joelho esquerdo. Depois dali, o baiano de criação ainda não foi o mesmo, incluindo a expulsão que desfalcou o time por 70 minutos no clássico de Pituaçu. Hoje, diz ter aprendido a lição.

A TARDE ESPORTE CLUBE | Seu primeiro Ba-Vi, em março, terminou com um rápido cartão vermelho, depois de ir numa dividida com Apodi…

MARCELO | Eu me precipitei no lance. A minha expulsão dificultou muito, mas nosso time foi empenhado e conseguiu o empate naquela situação. Tive uma lição que tenho de levar para a vida inteira, que é ter muita calma, estar mais atento, principalmente num clássico. A gente aprende com os erros, mas espero que, neste Ba-Vi, eu possa fazer um bom trabalho e ajudar minha equipe, porque no último, infelizmente, não foi possível.

ATEC| Já conseguiu ajudar em outro local? Como foram as experiências nos clássicos em São Paulo, pelo Corinthians?

M | Graças a Deus, foram boas. Joguei contra todos os grandes. Sempre foi muito difícil pegar São Paulo, no Morumbi; Santos, na Vila. Enfim, difíceis como este Ba-Vi. Clássico sempre é complicado e decidido em detalhes.

ATEC | Mesmo naquele dia, acabaram lhe apoiando. Como tem visto a torcida do Bahia?

M | Rapaz, até hoje, foi a primeira vez que presenciei um fato como aquele. Eu ser expulso num clássico e o estádio inteiro gritar meu nome. Fiquei muito feliz e até surpreso pela reação. O fanatismo da torcida do Bahia é muito grande. Uma torcida apaixonada e, ao mesmo tempo, carente, né, pelo que me falaram.

Acho que este ano vai ser diferente e espero que possamos suprir essa carência e conseguir esse título aí. Sabemos que é dificil, mas vamos lutar até o fim.

ATEC | Quem é seu ídolo, que te levou a virar goleiro?

M | Comecei mais por causa do meu irmão. Eu era ‘pivetinho’ e sempre ia assistir aos jogos dele. Aquilo me inspirou, e ele passou a me treinar. Queria ser como meu irmão. Ironia do destino, eu virei goleiro e ele, não.

ATEC| E sobre aquele episódio da briga com Vampeta, ainda não foi esclarecido? Familiares dele deram uma versão e até hoje você nunca deu a sua.

M | Não… não tem nada para falar, não. Quem tem boca, fala o que quer. O importante é que a gente sabe qual foi realmente o fato, o que aconteceu.

ATEC | E que foi? Tudo resolvido?

M | É… Tem que falar nada, não. Tá tudo tranquilo.

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