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No Fazendão, ex-companheiros lamentam a tragédia

Notícia
Historico
Publicada em 29 de outubro de 2004 às 14:40 por Da Redação

Os mais abatidos pelo falecimento de Serginho em pleno gramado do Morumbi, no elenco tricolor, são o lateral Elivélton e o meia Robert – ambos foram companheiros do beque quando atuavam no Azulão. Enquanto o primeiro pediu para não falar sobre o assunto, o capitão do Bahia lamentou o ocorrido.

“Era um ser humano fantástico, carismático e brincalhão. A gente chamava ele de cabeção. Pra mim fica a lembrança de um cara alegre, bom pai e amigo. Fico realmente muito triste, principalmente quando penso em sua família. O momento agora é de oração para todos eles, para que tenham forças e possam levar a vida em paz”, disse o camisa 10, que atuou ao lado do zagueiro em 2002, quando chegaram juntos à final da Libertadores daquele ano.

E acrescentou: “Me colocando no caso dele, que tinha nove irmãos, filho etc, é claro que se o médico me dissesse que teria somente 1% de chance de acontecer alguma coisa, eu arriscaria e estaria sempre em campo, mesmo sabendo do pequeno risco, porque é uma necessidade de sobrevivência, no caso não só para ele, mas também para boa parte de sua família”.

ABRAÇO
Ontem quem também estava bastante abalado era o auxiliar-técnico Walter Grassmann, que trabalhou muitos anos com Serginho no início da carreira, em clubes do interior paulista. “O mais difícil foi ver a cena de um cara forte, dedicado, desabando no chão e perdendo a chance de lutar pela vida. Foi chocante”, comentou, lembrando que na última vez em que o São Caetano veio à capital baiana, para enfrentar o Vitória-BA, o atleta estava suspenso. “Era um abraço que eu podia ter dado e não dei. Quem sabe se não foi melhor assim”.

Correio & Tribuna da Bahia (Adaptado)

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