Cerca de 5 mil pessoas estiveram neste domingo no Waldeck Ornelas para assistir ao suado triunfo tricolor sobre o Camaçariense. Apesar do sofrimento e do futebol ainda longe do esperado, o Bahia chegará ao BA-Vi da Fonte Nova na liderança de seu grupo, graças a um gol chorado no finzinho – e dos deslizes dos concorrentes, que vêm perdendo pontos para a chave do rival.
O resultado de 2 a 1 pôs fim à série de fiascos do clube em 2005 (derrotas em amistoso e na estréia do Estadual), porém não conseguiu encobrir as vaias durante a partida. Tanto, que a primeira chance de perigo foi do adversário, mas o goleiro Márcio salvou. Os habilidosos meias Maílson e Reivan davam trabalho e o jogo seguia morno.
O Esquadrão começou a assustar com um chute fraco de Cícero, que bateu na trave. E mesmo sem merecer, aos 33 minutos chegou ao gol: Dill aproveitou falha da zaga, correu até a linha de fundo pelo lado direito e cruzou na cabeça de Neto Potiguar, que nem precisou pular para abrir o placar e acabar com um jejum de mais de 4 meses sem balançar o barbante.
Ele podia ter feito outro, mas desperdiçou grande oportunidade no começo do 2º tempo, cara-a-cara com França. O time também teve chance de ampliar com Fernandão, ainda na etapa inicial, só que o beque errou cruzamento de Guaru. A resposta do Camaçariense veio após Ernane entrar em campo.
Aos 30, a bola de tiro de meta pegou a defesa tricolor de surpresa, com apenas Reginaldo contra dois. O atacante Marcos Chaves, ex-Bahia, recebeu livre e tocou na saída do arqueiro, deixando tudo igual no Pólo Petroquímico. Parecia que seria mais um dia sombrio para Hélio dos Anjos, que trocou Luís Alberto e Cícero por Elias e Paulinho. Um novo tropeço se confirmava.
Dos pés do último, entretanto, saiu o alívio do Esquadrão de Aço. Depois de cobrança de falta da esquerda, Ari subiu alto e cabeceou como salvador da pátria, no “apagar das luzes”, para desespero dos comandados de Sapatão. Pequeno alento até o clássico do próximo final de semana, pela 3ª rodada.
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